Especialista adverte quais os riscos mais graves de permitir que o cachorro viagem com o rosto para fora do carro
É muito comum que os cães gostem de colocar o rosto para fora da janela do carro durante os passeios e viagens. A experiência pode deixá-los animados por conta do excesso de estímulos, como o vento e o barulho. Entretanto, o hábito pode ser bastante nocivo ao seu cachorro.
O risco de o pet pular para fora do carro em movimento não é a única preocupação relacionada a esse comportamento. Segundo a veterinária Carol Mattos, um movimento repentino do veículo pode fazer com que o cão pule ou caia da janela, o que pode resultar em fraturas graves e até em óbito. Além disso, a exposição ainda pode causar diversos malefícios aos pets.
Confira abaixo os principais riscos de deixar os cães viajarem com o rosto para fora da janela
- Lesões por detritos: Mattos descreve que, junto com o vento, pode haver poeira, insetos, galhos ou outros objetos com capacidade de atingir os olhos, ouvidos ou mesmo a boca do cão, causando ferimentos, infecções ou inflamações, como conjuntivite ou otite.
- Condições respiratórias: a exposição prolongada com o veículo em alta velocidade pode causar irritação nas vias respiratórias, além de ressecar os olhos e as mucosas do animal. Caso o pet mantenha o pescoço pressionado contra a borda do vidro, ele ainda pode sofrer com uma traqueíte (inflamação da traqueia).
- Problemas para a audição: os cães têm maior sensibilidade auditiva e o barulho intenso do vento ou do trânsito pode causar estresse auditivo ou danos no tímpano a longo prazo.
- Impactos com detritos: caso um objeto atinja o olho do animal com força suficiente, o contato pode causar um trauma ocular
- Corrente de vento intensa: Mattos alerta que o vento forte pode gerar pressão excessiva nos olhos e causar irritação ocular crônica, podendo evoluir para um glaucoma ou mesmo ao deslocamento da retina. Em cães como os shih tzu, pug ou lhasa apso, os riscos de problemas oculares são maiores. Isso por que essas raças apresentam maior predisposição para doenças oculares.
A veterinária descreve que existem formas de identificar se a exposição causou algum problema ao pet. Caso o animal esteja com olhos turvos, com aparência estranha ou mesmo com pupilas dilatadas que não reagem à luz, o ideal é levá-lo ao veterinário.
Alterações no comportamento, como insegurança ao andar, ou sinais de perda de visão súbita — como esbarrar em objetos — também são motivos de alerta.
E como levar o cachorro em segurança no carro?
Apesar do intenso interesse dos pets em viajar na janela do veículo, é preciso cuidar deles da maneira correta. De acordo com o veterinário Adolfo Barreto, o ideal é sempre carregar os cães presos a uma coleira no cinto de segurança, com um gancho específico. Os gatos, por sua vez, devem ser mantidos nas caixinhas.
A coleira de peitoral é outro item de segurança necessário e não somente evita que o animal de estimação atrapalhe a viagem, pulando no colo do motorista, como também previne que eles sofram alguma lesão em acidentes.
Como você pode ajudar os Protetores
- Doações de itens essenciais: Medicamentos, caixas de transporte, coleiras, guias, potes e outros materiais são sempre necessários.
- Participação nos bazares e rifas: Esses eventos são uma importante fonte de arrecadação para a continuidade das ações do grupo. (Temos uma em andamento)
- Contribuições financeiras: Faça um PIX para [email protected]e ajude diretamente nos cuidados dos animais.
- Voluntariado: Junte-se a essa causa! Entre em contato pelo WhatsApp (21) 98382-7555 ou procure a Secretaria da ASMETRO-SI para saber mais.
Cada contribuição, por menor que pareça, faz uma enorme diferença na vida de cada animal que protegemos. Juntos, mostramos que proteger é um ato de amor, responsabilidade e resistência.
Além disso, você pode acessar as histórias e conquistas dos Protetores no site oficial do ASMETRO-SI: asmetro.org.br/portalsn/category/protetores-de-animais/
Super interessante e instrutiva a matéria! E o cachorrinho é a cara do nosso João Grandão!!