UMA DOENÇA SILENCIOSA
Normalmente, a doença é assintomática em fases iniciais quando há melhor chance de cura com menos sequelas, e a melhor maneira de detectá-lo é por meio do exame de rastreamento com toque retal (conhecido como exame de toque) e do PSA (Antígeno Prostático Específico, que pode ser avaliado por meio de exame de sangue simples). Estes dois exames juntos, possuem uma maior capacidade para detecção de câncer de próstata.
Além do rastreamento inicial é necessário levar em consideração outros fatores, como a raça, estado de saúde e histórico familiar. Por exemplo, homens negros, pessoas que possuem homens na família que já foram diagnosticados e obesos são mais propensas para desenvolver câncer de próstata. Com base nisso, sem casos que existe a suspeita para o câncer são necessários exames de imagem e a confirmação pela biópsia de próstata. Caso o diagnóstico seja positivo, o paciente é encaminhado para iniciar o tratamento que pode ser desde vigiar ativamente a evolução do câncer, cirurgia para remoção da próstata, radioterapia ou, nos casos avançados uso de medicações para controlar a doença. Caso o diagnóstico seja negativo, é feita uma estratégia de prevenção: se os riscos forem baixos, os rastreamentos são anuais ou a cada dois ou três anos.
Pelo fato de o câncer de próstata não apresentar sintoma em fases iniciais, os exames preventivos ainda se mostram importantes. A doença surge em uma região da próstata e, na maioria das vezes, pode ocorrer dos pacientes não sentirem dor, e não há sangramento na urina e não há dificuldade em urinar ou evacuar. Enquanto isso, o tumor continua crescendo na próstata deste homem. Quanto antes ocorrer o diagnóstico precoce, maior é a chance de cura com menos sequelas visto a evolução das técnicas de cirurgia e radioterapia, com equipamentos modernos. Há 90% de cura se o diagnóstico for no início do surgimento da doença.













