Após a greve geral, trabalhadores se preparam para ocupar Brasília.

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A consolidação de comitês estaduais e a pressão permanente em parlamentares também estão entre ações de luta contra reformas da Previdência, Trabalhista e a retirada de direitos

Depois de protagonizar a maior greve geral da história do Brasil, a classe trabalhadora continua sua jornada de luta contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a retirada de direitos imposta por um governo ilegítimo e sem voto. Cerca de 40 milhões de trabalhadores de todos os setores econômicos participaram do 28 de abril que agora é mais um dia histórico do movimento de lutas dos trabalhadores brasileiros. Para continuar essa jornada permanente em defesa de nossos direitos, as centrais sindicais, entre elas a CUT, já se movimentam para garantir a organização dos trabalhadores em torno de um novo calendário de atividades.

A Condsef/Fenadsef, que integra também o Fórum Nacional das entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), e suas filiadas em todo o Brasil continuam engajadas em toda essa agenda de atividades. O calendário que já está sendo construído pelas centrais inclui ocupar Brasília na semana entre 14 e 18 de maio e pressionar de forma permanente parlamentares no Congresso Nacional e em suas bases eleitorais pelo Brasil. O objetivo é garantir a derrubada de reformas que retiram direitos da classe trabalhadora.

A construção desse novo calendário é uma oportunidade importante para assegurar o aumento da adesão de trabalhadores nesse movimento antirreformas sem o devido debate com a sociedade. É preciso cobrar que o governo ilegítimo de Michel Temer interrompa essa política de austeridade com a classe trabalhadora e comece a atacar setores que continuam sendo protegidos, como os casos recentes em que bancos tiveram dívidas bilionárias com o Estado perdoadas.

Há inúmeros motivos para que continuemos essa luta e mobilização em defesa de nossos direitos. O apoio da sociedade que em sua imensa maioria é contra as reformas impostas por um presidente ilegítimo que possui rejeição de 96% da população segue sendo fundamental para garantir que uma segunda Greve Geral surta ainda maior efeito que a vitória greve do dia 28. A organização e a unidade da classe trabalhadora vão garantir que esses retrocessos que querem impor ao País sejam barrados. Isso para que retomemos as rédeas do crescimento econômico com justiça social que queremos para o Brasil.

Sem trégua – É importante que esse processo de resistência não tenha interrupção. A luta é necessária e precisa ser permanente. “Devemos nos lembrar de uma frase dita certa vez por Bob Marley em outro contexto, mas que pode nos servir de inspiração: – As pessoas que estão tentando fazer deste mundo pior, não estão tirando um dia de folga. Como é que eu vou tirar?”, destaca o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva. “Não vamos descansar até que nossos direitos estejam todos garantidos e que todos nós trabalhadores sejamos respeitados enquanto agentes fundamentais na consolidação de uma economia forte”, completa.

Condsef/Fenadsef 06/05/2017

 

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