Minicidade vai receber projetos de tecnologia. Entidade ligada ao governo federal testará 33 inciativas no Campus do Inmetro de Xerém.

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-Nosso foco são os gestores municipais.  Queremos que eles tenham acesso aos projetos que forem aprovados e que recebam o selo do INMETRO – disse o presidente da ABDI, Guto Ferreira.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) tambem anunciaram, no mes passado, planos de financiamento para a chamada internet da coisas (objetos conectados à rede que se comunicam mutualmente)
Em estudo encomendado pela instituições federais, a consultoria McKinsey calculou a “cadeia de valor” da internet das coisas, levando em conta novos negócios, geração de emprego e economia de gastos públicos, entre outros itens.
A conclusão é que o setor, até 2025, poderia adicionar pelo menos U$$ 50 bilhões (R$ 180 bilhões) à economia brasileira. O valor é equivalente a 11% do PIB atual do país.
Pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) André Luis Azevedo Guedes acredita que o Brasil precisa avançar primeiramente, na geração e em seguida, na digitalização de dados a serem monitorados  na s mais diferentes áresa , de saúde à educação, passando por mobilidade urbana e segurança. A terceira camada dessa piramide é integrar os dados ao planejamento das cidades.
O estudioso cita, como experiencia bem-sucedidas, o Centro de Operações Rio, que reúne informações da cidade sobre transito, clima e ocorrências de monitoramento de contratos do governo fluminense criado pelo Ministério Publico Estadual.
– O Brasil não consegue chegar à camada da digitalização dos dados. Cada troca de governo altera a continuidade dos serviços. A dificuldade é a integração
Crédito: Jornal O Globo do dia 08/07/2018 caderno RIO  – disponível na internet 09/07/2018
Projeto de cidades inteligentes deve alavancar indústrias inovadoras

Nesta quinta-feira (05) ocorreu o terceiro Workshop do Ambiente de Demonstração de Tecnologias para Cidades Inteligentes na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Durante a abertura do evento, o diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Miguel Nery, destacou a importância do projeto para o ecossistema de indústrias. “Montar um local para testes de tecnologias vai instigar as empresas brasileiras a produzirem tecnologia de ponta. Teremos o benefício da introdução de inovação cada vez mais em nossas fábricas”.

O ambiente de testes está sendo montado pela ABDI em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). As tecnologias serão colocadas em prática no campus do Inmetro, localizado em Xerém (RJ). Para o líder do projeto de Cidades Inteligentes da ABDI, Carlos Frees, existe um benefício duplo. “As empresas terão segurança que sua tecnologia funciona e os prefeitos que quiserem tornar a cidade mais inteligente também fazem uma aquisição com eficácia comprovada”. 

Neste momento, ABDI e Inmetro estão preparando a infraestrutura básica para o funcionamento do projeto. Foram mapeadas necessidades como rede de telecomunicações, capacidade de armazenamento de dados, infraestrutura elétrica, paradas de ônibus entre outras, para as empresas puderem testar. Depois que a infraestrutura estiver pronta, começará a fase de implantação de tecnologias. A empresa interessada vai firmar um contrato com a ABDI e o Inmetro destacando data de instalação e retirada, além do tempo em que a solução vai realizar os testes. Cada iniciativa receberá um relatório com eventuais erros para aperfeiçoamento.

O custo da montagem da infraestrutura é da ABDI e do Inmetro. No primeiro momento, serão investidos R$ 8 milhões. Já as verbas para manutenção e instalação das soluções são de responsabilidade das empresas participantes.

Durante o workshop, os participantes puderam conhecer as especificações do projeto. Foram selecionadas 35 soluções para os testes iniciais, sendo que as primeiras colocadas à prova serão de iluminação inteligente e mobilidade urbana. Também fez parte das discussões o debate sobre segurança cibernética. Toda tecnologia instalada vai passar por uma classificação de risco. “São quatro níveis de segurança e eles têm a ver com o risco de vida. A pergunta norteadora é: caso aquela tecnologia falhe, ela coloca vidas em risco ou não?”, explicou Jonny Doin, que integra o consórcio responsável pelo desenvolvimento do projeto. Ele ainda apontou que as tecnologias devem trabalhar com o conceito de falha segura. “Em caso de um ataque cibernético, a tecnologia deve estar preparada para diminuir os estragos produzidos”.

Até o momento, 135 empresas se inscreveram para testar no ambiente. As primeiras validações de tecnologia devem acontecer em 2019. Empresas interessadas ainda podem inscrever-se no site cidadesinteligentes.abdi.com.br.

Fonte: ABDI 09/07/2018

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