Segundo fonte da área econômica, o regime de capitalização é “um mercado que vai crescer” e, como tal, precisará de uma agência que proteja a poupança do trabalhador. Essa fonte acrescentou que é fundamental a criação de um órgão que possa cuidar de um setor em que boa parte dos fundos foi “saqueada”.
Outro ponto em relação à agência é que não haverá ingerência política ou aparelhamento. A ideia é que a instituição tenha autonomia, de forma semelhante ao modelo buscado para o Banco Central.
Durante a entrevista, Guedes citou o nome da atual superintendente da Susep, Solange Paiva Vieira, como provável dirigente da nova agência. Coincidentemente, a agenda do ministro para a próxima segunda-feira prevê uma reunião com Solange. O assunto não foi informado.
Para analistas, a governança dos fundos precisa melhorar.
— Os fundos foram alvo de escândalos, reflexo de negócios malfeitos nos últimos anos. Porém, é importante saber se criar uma nova agência é o melhor caminho de fato. Mas há a necessidade de fazer algo — comenta Carlos Heitor Campani, professor de Finanças do Coppead/UFRJ.
Gilvan Cândido, coordenador do MBA de Previdência Complementar da FGV, vê como natural a ideia de a instituição ser responsável por gerir a previdência pública em um possível modelo de capitalização, mas defende mudanças:
— É preciso melhorar a governança. Os mandatos do presidente e do dirigente da agência têm de ser separados. Isso dará mais independência.
Crédito: Eliane Oliveira, Marcello Corrêa e Bruno Rosa/ O Globo – disponível na internet 20/04/2019
Está a Superagencia englobará o Inmetro também,este é o meu comentário?
Carlos
A previsão é que superagência atue na regulação dos fundos de pensão englobando todas as instituições que cuidam, hoje, do setor, como as superintendências de Seguros Privados (Susep) e de Previdência Complementar (Previc)
Importante é a sinalização de uma janela para a modernização da nossa instituição
Ballerini