Medida volta à discussão em Brasília e senadores defendem PEC Paralela; presidente da Câmara, Rodrigo Maia prefere aguardar um acordo entre os Poderes para evitar desgaste
Apesar de ‘adormecida’, a discussão sobre a redução de salários e jornada de servidores não morreu. O assunto ainda tem forte apoio de integrantes do Palácio do Planalto e de parlamentares em Brasília, além de alguns governadores, que cogitam adotar essa medida diante da crise que se agrava com a pandemia do novo coronavírus.
O que se busca agora é um acordo no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF) para que essa ideia avance, seja por votação de proposta ou até por uma medida provisória do governo.
Se a medida vingar, não ficará restrita aos 600 mil funcionários públicos federais. Ou seja, o Estado do Rio e a Prefeitura do Rio poderão lançar mão dessa ‘ferramenta’ para aliviar suas contas. Porém, no Palácio Guanabara, esse tema não ganhou destaque, por enquanto.
O setor público, por sua vez, já está preparado para articular contra cortes.