Alunos dos cursos técnicos do Inmetro têm projetos aprovados no Hackcovid19

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imagem da ASCOM Inmetro

Cinco alunos dos cursos técnicos em Metrologia e em Biotecnologia, oferecidos pelo Inmetro, tiveram projetos aprovados no Hackcovid19, hackathon voltado ao desenvolvimento de inovações tecnológicas que visam a resolver desafios relacionados ao novo coronavírus.

A participação foi incentivada pela coordenação dos cursos, que divulgou a chamada para desafios e forneceu orientações a quem quisesse participar. 

O evento é promovido pela Fiocruz, pelo Centro Brasileiro de Pesquisa Física (CBPF) e pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Durante 72 horas, entre os dias 15 e 17 de maio, os participantes vão colaborar online em diversos projetos nas áreas de saúde; comunidade; populações vulneráveis; grupos de risco; empresas e comércio; educação; arte, cultura e entretenimento; meio ambiente; informação.

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Os estudantes dos cursos técnicos do Inmetro tiveram três desafios aprovados, que receberam os nomes de INFOVID, VATEVLCI e CHALLENGEHOMECOVID. O primeiro deles, desenvolvido por Tainara Martins, 16 anos, aluna do curso de Biotecnologia, consiste em um aplicativo cujo objetivo é informar sobre acontecimentos recentes sobre a Covid-19, incluindo notificações e mapas que destacam as áreas mais afetadas.

A estudante, que pela primeira vez vai participar de um hackathon, disse que foi uma oportunidade de desenvolver uma ideia que teve desde o início do isolamento social, para garantir mobilidade mais segura pela cidade. “Quando a quarentena iniciou eu pensava ‘as pessoas têm que sair pra comprar suprimentos pra se manter em casa e outras coisas. 

Então, seria bom saber áreas de risco e coisas assim’. Só que eu nunca pude colocar essa ideia em prática. Aí me sugeriram participar do hackathon e quando eu soube o que era eu achei uma ótima oportunidade pra mim”, contou.

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O segundo projeto, do aluno Kauã Gomes, de 16 anos, foi batizado de VATEVLCI, uma sigla para Vamos Ajudar Todos e Vamos Lucrar com Isso. Trata-se de uma plataforma web que congrega notícias sobre Covid-19, alerta para fake news, indicação de canais confiáveis de informação, dicas de proteção, sistemas de doações com metas e benefícios, equipe médica para realização de testes rápidos e cadastro dos cidadãos para receber auxílio. “A minha ideia é poder ajudar a maior quantidade de pessoas possíveis de maneira simples e organizada. Eu me inspirei em vários outros veículos de comunicação e de doação. Queria juntar todas em um só e, claro, adicionar outras mecânicas ao projeto”, falou.

Já projeto CHALLENGEHOMECOVID quer desenvolver um aplicativo que incentive a interação da comunidade, a prática de exercícios em casa e a aprendizagem, além de propiciar diversão e união entre famílias. Ele foi elaborado por um grupo de três alunas: Ana Alicia Medina, 16 anos; Ingrid da Silva, 17 anos e Karen Rodrigues, 17 anos. 

A participação em um hackathon também é inédita para elas, que estão ansiosas para o fim de semana. “A expectativa é muito grande, estamos muito animadas e ansiosas. Todos os projetos foram feitos com muito carinho para poder atender a nossa querida sociedade”, falou Ana Alicia.  

Ingrid e Karen contam que o desenvolvimento foi coletivo. “Minhas parceiras e eu estávamos debatendo sobre possibilidades de projeto, até que chegou uma hora em que cada uma propôs uma ideia e elas, de certa forma, se completaram. E foi assim que surgiu o CHALLENGEHOMECOVID”, afirmou Ingrid. Karen completa: “Pensamos nas pessoas que estão dentro de suas casas e em como poderíamos facilitar esse período de isolamento para elas”.

Para saber, mais sobre o hackathon, acesse o site: https://hackcovid-19.devpost.com

Crédito: www4.inmetro.gov.br/noticias/alunos-dos-cursos-tecnicos-do-inmetro-tem-projetos-aprovados-no-hackcovid19 – 16/05/2020

2 COMENTÁRIOS

  1. Uma matéria para ser elogiada, pois enaltece uma ação em prol da sociedade em plena pandemia
    Parabens atodos os envolvidos

  2. Parabéns aos alunos e professores e coordenadores por esta conquista.

    Só para lembrar, a administração passada queria acabar com os cursos técnicos no Inmetro, por pura FELICIDADE.

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