Vacinas contra a Covid-19

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Fiocruz anuncia produção em massa de vacina, sendo 600 mil doses por dia.

Pfizer antecipará entregas e prevê 14 milhões de doses até junho, diz governo.

Fiocruz anuncia  produção em massa de vacina, sendo 600 mil doses por dia

Expectativa da fundação é de que 3,8 milhões de vacinas feitas no Brasil, com a matéria-prima da China, sejam entregues nos dias 23 e 24 deste mês.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta segunda-feira (8) o começo da produção em escala industrial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. De acordo com a instituição, serão até 600 mil doses diárias. Isso será possível porque o lote teste de 400 mil doses do imunizante teve avaliação satisfatória pela instituição e será, ainda essa semana,  submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência informou que vai analisar os dados deste primeiro lote produzido no Brasil – a partir da matéria-prima oriunda da China – e que o passo seguinte, estando tudo conforme as normas estabelecidas pela Anvisa, é prosseguir com a autorização do registro definitivo da vacina.

A expectativa da Fiocruz é de que 3,8 milhões de vacinas feitas no Brasil, com a matéria-prima da China, sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização nos dias 23 e 24 deste mês.

Houve um atraso na apresentação do lote teste para a Anvisa provocada por uma falha técnica em um equipamento que envasa os imunizantes. A CNN mostrou que o primeiro cronograma divulgado pela Fiocruz previa a entrega dos dados sobre o lote teste para a Anvisa no dia 17 de fevereiro. O atraso fez com que o Ministério da Saúde mudasse a expectativa de recebimento de doses de vacina feitas no laboratório Bio-Manguinhos – de 15 milhões para 3,8 milhões.

A avaliação interna da Fiocruz é de que os gargalos para produção de vacinas estão sendo superados, e após um mês de março difícil, abril será de produção mais organizada da vacina e com fluxo contínuo. Neste mês serão recebidas mais três remessas do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – matéria-prima a partir da qual é produzida a vacina de Oxford no Brasil. Um voo com a primeira remessa para março está previsto para chegar no próximo sábado (13) da China.

Até o final do mês a Fiocruz espera aumentar a capacidade de produção e envase da vacina contra coronavírus e trabalha com a possibilidade de produção de até 1,3 milhão de doses por dia.

Crédito: Leandro Resende e Isabelle Seleme, da CNN – @internet 09/03/2021


Pfizer antecipará entregas e prevê 14 milhões de doses até junho, diz governo

“Nossa luta é para antecipar a vacinação em massa”, afirma ministro da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (8) que o acordo entre o governo brasileiro com a Pfizer está “praticamente fechado” e contará com uma antecipação de doses para o primeiro semestre, com o objetivo de acelerar a vacinação em massa no Brasil. 

“Nossa luta é para antecipar a vacinação em massa. Nosso pedido calou fundo junto à Pfizer e conseguimos uma, praticamente, declaração de que o acordo tá fechado”, disse Guedes. “Eles vão adiantar o lote de curto prazo em quase 50%. Eram nove milhões e eles vão dar mais cinco.”

Guedes estava acompanhado de Airton Cascavel, assessor especial do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que detalhou o cronograma. 

“Tínhamos previsto 2 milhões [de doses] em maio, 7 milhões em junho e 10 milhões até o início do último trimestre”, disse. “A antecipação é de 5 milhões [de doses] do segundo semestre para maio e junho. Então, desses 9 milhões, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 [milhões de vacinas]”, disse. 

Cascavel disse ainda que o acordo com a farmacêutica norte-americana não poderia ter sido assinado antes por cláusulas impeditivas. De acordo com ele, mesmo se tivessem fechado contrato no fim do ano passado, até março, eram previstas 2 milhões de doses —que, agora, serão incorporadas até maio. 

A Pfizer ofereceu 70 milhões vacinas ao governo federal em setembro de 2020.

Cronograma de recebimento de vacinas do Ministério da Saúde
Cronograma de recebimento de vacinas do Ministério da Saúde @ Arte CNN

Guedes disse também que nas negociações anteriores, a previsão de entrega dos maiores lotes de vacina ao Brasil estavam previstas para o fim do ano, mas, com a ampliação da produção da Pfizer, o maior lote do contrato, que deveria ser entregue no fim do ano, deve chegar ao país no terceiro trimestre. 

“Nós todos sabemos que a solução no Brasil agora é vacinar, para manter justamente a imunidade da população e, ao mesmo tempo, permitir também a preservação dos sinais vitais da economia brasileira. É o que nos interessa porque economia e saúde andam juntos”, declarou. 

Crédito: Luiz Raatz, da CNN – @internet 09/03/2021 


 

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