- Empresas punem funcionários sem vacina nos EUA, onde 99% dos mortos por covid não se vacinaram.
- Especialista tira dúvidas sobre vacinas contra covid: “Não são experimentais”
- O que a ciência sabe sobre a variante Lambda da Covid-19
- Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz.
- Desempene! Médicos alertam sobre os danos causados no corpo pelo sedentarismo agravado na pandemia.
Empresas punem funcionários sem vacina nos EUA, onde 99% dos mortos por covid não se vacinaram
O avanço de mais uma onda de infecções por covid-19 nos Estados Unidos tem levado governos, empresas e universidades a obrigarem funcionários e estudantes a se vacinar contra doença, sob o risco de demissão ou expulsão.
Atualmente, quase 70% das pessoas com 12 anos ou mais nos EUA receberam pelo menos uma dose da vacina, de acordo com os últimos dados do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC). Mas as taxas de vacinação variam ao redor do país. As regiões Sul e Meio-Oeste, que agora estão enfrentando aumentos de casos de covid-19, têm taxas muito mais baixas.
O impacto também é bastante desigual entre quem foi imunizado e quem não foi. Segundo dados divulgados por autoridades americanas, 97% dos hospitalizados por covid e mais de 99% das mortes pela doença são de pessoas que não foram vacinadas.
O avanço da variante delta, que é mais contagiosa e agressiva que outras versões do coronavírus Sars-CoV-2, fez com que o governo dos EUA voltasse atrás em sua recomendação sobre máscaras. Dados apontam que, com a delta, vacinados tendem a transmitir mais o vírus.
Leia a íntegra da matéria da BBC Brasil : www.bbc.com/portuguese/internacional-58139681
Especialista tira dúvidas sobre vacinas contra covid: “Não são experimentais”
Victor Bertollo, médico infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, tirou as principais dúvidas sobre o assunto e explicou sobre a eficácia dos imunizantes
Apesar de as vacinas contra a covid-19 já estarem sendo utilizadas há algum tempo, ainda surgem muitas dúvidas sobre a eficácia e as comprovações científicas de cada uma delas. Em entrevista ao Correio, Victor Bertollo, médico infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, tirou as principais dúvidas sobre o assunto e explicou sobre a eficácia dos imunizantes. ]
“Não são vacinas experimentais, elas passaram pelos estudos pré-clínicos e pelos estudos clínicos, foram testadas em milhares de voluntários e tiveram eficácia e segurança comprovadas. Isso é válido para todas as vacinas que estão sendo utilizadas”, explicou.
Victor destacoi também que percebe um certo receio na população por causa das reações e efeitos que o uso do imunizante pode causar. O médico garante que, apesar de ocorrerem efeitos leves e algumas vezes adversidades um pouco mais graves, a vacina traz muito mais benefícios do que danos.
“Como qualquer outro medicamento e qualquer outra vacina, é possível que ocorram efeitos adversos graves causados pelas vacinas, mas são extremamente raros na prática. Ela vai salvar muito mais vidas do que causar danos”, afirma.
Por ser um assunto novo, o infectologista afirma que costuma ser questionado sobre a variante Delta e se as vacinas podem funcionar contra ela: “As vacinas funcionam contra a variante Delta, sim. Temos dados de efetividade da Astrazeneca e da Pfizer para essa variante”.
Victor ressalta que, apesar da eficácia dos imunizantes, ainda é necessário seguir os protocolos de segurança para evitar a disseminação do vírus: “Ainda é necessário manter medidas como distanciamento social, uso de máscara e evitar aglomerações”
Crédito: Vitoria Olimpo / Correio Braziliense – @internet 09/08/2021
O que a ciência sabe sobre a variante Lambda da Covid-19
Linhagem identificada pela primeira vez no Peru é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma ‘variante de interesse’
A medida que a pandemia de Covid-19 continua, infecções causadas pela variante Lambda têm surgido nos Estados Unidos, incluindo no Texas, onde o Hospital Metodista de Houston relatou seu primeiro caso no mês passado.
O sequenciamento genômico identificou 1.060 casos de Covid-19 causados pela variante Lambda nos Estados Unidos até agora, de acordo com a iniciativa independente de compartilhamento de dados GISAID. Embora esse número esteja muito longe do aumento de casos causados pela variante Delta – representando cerca de 83% dos novos casos nos Estados Unidos -, especialistas em doenças infecciosas afirmam que estão observando de perto a variante Lambda.
A variante Lambda foi identificada pela primeira vez no Peru em dezembro de 2020. A Organização Mundial da Saúde (OMS) designa a Delta como uma “variante de preocupação”. Já a Lambda é definida um grau inferior como uma “variante de interesse”.
Leia a íntegra da matéria da CNN Brasil >>> www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/08/07/o-que-a-ciencia-sabe-sobre-a-variante-lambda-da-covid-19
Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz
O Observatório Covid-19 Fiocruz tem como função produzir informações para ação. Seu objetivo geral é o desenvolvimento de análises integradas, tecnologias, propostas e soluções para enfrentamento da pandemia por Covid-19 pelo SUS e pela sociedade brasileira.
O observatório está estruturado de modo colaborativo, permitindo que as iniciativas e os trabalhos já desenvolvidos nos diversos laboratórios, grupos de pesquisas e setores da Fiocruz, no âmbito de suas competências e expertises, desenvolvam suas atividades de forma ágil, em redes de cooperações internas e externas, para a produção e divulgação de materiais para o enfrentamento da pandemia. Sua dinâmica de trabalho envolve a produção de informações, dashboards, análises, desenvolvimento de tecnologias e propostas.
Encontra-se inicialmente organizado em quatro grandes eixos, sendo estes: 1) Cenários Epidemiológicos; 2) Medidas de Controle e Organização dos Serviços e Sistemas de Saúde; 3) Qualidade do Cuidado, Segurança do Paciente e Saúde do Trabalhador; 4) Impactos Sociais da Pandemia.
boletim_covid_2021_semanas_29_30
Saiba mais >>> portal.fiocruz.br/observatorio-covid-19
Desempene! Médicos alertam sobre os danos causados no corpo pelo sedentarismo agravado na pandemia
Insone numa noite fria de julho, a arquiteta carioca Juliana Souza se viu tomada por um desejo incontrolável. Era ínfima a distância até ele, um alvo sem ambição. Parecia fácil. Mas a meta exigia flexionar as articulações enrijecidas das pernas fracas e sustentar o corpo numa coluna em permanente dor. Um sofrimento de antemão fadado à decepção, já que os braços, tão travados quanto as pernas, não esticavam o necessário.
A missão era alcançar o fundo do armário sob a pia da cozinha onde Juliana, de 44 anos, pretendia pegar uma panela para fazer pipoca, objeto do seu desejo. Mas, com a atividade física reduzida a níveis pouco coisa acima do zero e a gula e a inatividade alçadas à estratosfera durante um ano e meio de pandemia de Covid-19, Juliana, que passara a trabalhar em casa e se entregou à preguiça, se viu como a pipoca que queria comer: pouco saudável. Após cair sentada em frente ao armário da cozinha com a panela na mão, ela se deu conta de que precisava, literalmente, se mexer.
Prostrada no chão de sua cozinha, empenada, Juliana não estava só. A pandemia de Covid-19 piorou o que já era grave: o sedentarismo no Brasil. Segundo o IBGE, 40,3% dos brasileiros eram sedentários antes da pandemia. E 74% estavam acima do peso, de acordo com o Ministério da Saúde.
Acesse a íntegra da matéria >>>>Desempene
ASMETRO-SN 09/08/2021