- Ômicron: qual a melhor máscara para proteger contra covid, segundo autoridades americanas.
- Aprovada ampliação de uso da vacina CoronaVac para crianças de 6 a 17 anos.
- Fiocruz: Radar Covid-19 Favelas – Edição 14
- Parada cardíaca de criança não teve nenhuma relação com a vacina contra a Covid-19
- Mais da metade das reações à vacina contra Covid são psicológicas, diz estudo
Ômicron: qual a melhor máscara para proteger contra covid, segundo autoridades americanas
Com a disseminação da variante ômicron do coronavírus — considerada mais contagiosa do que as anteriores — autoridades de saúde no mundo estão atualizando suas recomendações sobre o uso de máscaras como forma de conter o contágio.
As autoridades americanas alertaram na semana passada que as pessoas devem procurar usar máscaras com o maior grau de proteção que estiverem ao seu alcance. No Brasil, o ministério da Saúde ainda não atualizou suas diretrizes sobre uso de máscaras desde que foi detectada a ômicron.
Confira abaixo as respostas para algumas perguntas sobre o uso de máscaras.
Leia a íntegra do artigo publicado pela BBC >>>Ômicron_ qual a melhor máscara para proteger contra covid, segundo autoridades americanas – BBC News Brasil
Aprovada ampliação de uso da vacina CoronaVac para crianças de 6 a 17 anos
Fiocruz: Radar Covid-19 Favelas – Edição 14
O Observatório Covid-19 Fiocruz tem como função produzir informações para ação. Seu objetivo geral é o desenvolvimento de análises integradas, tecnologias, propostas e soluções para enfrentamento da pandemia por Covid-19 pelo SUS e pela sociedade brasileira.
O observatório está estruturado de modo colaborativo, permitindo que as iniciativas e os trabalhos já desenvolvidos nos diversos laboratórios, grupos de pesquisas e setores da Fiocruz, no âmbito de suas competências e expertises, desenvolvam suas atividades de forma ágil, em redes de cooperações internas e externas, para a produção e divulgação de materiais para o enfrentamento da pandemia. Sua dinâmica de trabalho envolve a produção de informações, dashboards, análises, desenvolvimento de tecnologias e propostas.
Acesse a íntegra do Observatório Covid-19: radar-14_final-2022
“Não existe relação causal entre a vacinação e quadro clínico apresentado”, destacou o órgão. O quadro clínico da criança foi decorrente de uma doença congênita rara, até então desconhecida pela família.
Depois de concluir que os eventos não possuem nenhuma ligação direta entre si, o texto da instituição ressalta que “todos os imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são seguros e eficazes”.
Crédito: Cultura FPA – @disponível na internet 21/01/2022
Mais da metade das reações à vacina contra Covid são psicológicas, diz estudo
Pesquisa da Escola de Medicina de Harvard avaliou 12 pesquisas sobre reações adversas em vacinas contra a Covid-19
Uma revisão literária feita por pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center, do hospital da Escola de Medicina de Harvard, indica que reações à vacina da Covid-19 tem mais a ver com ações psicológicas do que com o imunizante. A pesquisa foi publicada na revista científica Jama Network Open.
A análise envolveu uma revisão de 12 artigos, incluindo relatórios de efeitos adversos que contemplaram 45.380 participantes de estudos.
Cerca de 76% de todas as reações adversas comuns após a primeira dose e quase 52% após a segunda dose fazem parte do que eles chamam de “efeito nocebo” — uma versão negativa do efeito placebo.
Pesquisadores compararam os relatos de efeitos colaterais entre a população que tomou placebo e a que tomou, de fato, a vacina contra Covid-19. Enquanto, no geral, 32% dos que tomaram a primeira dose do placebo relataram efeitos colaterais, o número subiu para 45%. Já na segunda dose, os números foram de 31% para o grupo placebo e 61% para os vacinados.
A partir desses dados, os cientistas calcularam a proximidade desses sintomas com a realidade para estimar que estimaram que 76% das reações à primeira dose e 52% da segunda eram, na verdade, efeito nocebo.
Divisão dos efeitos colaterais
Dos 45.380 participantes dos estudos avaliados, 22.578 foram receptores de placebo e 22.802 receptores de vacina. Após a primeira dose, 35,2% dos pacientes de placebo sofreram dor de cabeça e fadiga. E 16% relataram dor no braço ou inchaço no local da injeção.
Entre os que receberam a vacina, 46% estavam mais propensos a efeitos colaterais e relataram sintomas diversos e dois terços sentiram dor local.
A taxa de dores de cabeça ou outros sintomas sistêmicos era quase duas vezes maior no grupo que tomou a vacina (61%) em comparação com o grupo placebo (32%).
Quando analisaram a dor no local da aplicação, a diferença foi ainda maior, sendo 73% entre os que tomaram a vacina e 12% no grupo placebo.
Os pesquisadores acreditam que as descobertas de altas respostas nocebo são relevantes para a vacinação contra a Covid-19 nos cuidados de saúde diários.
“Informar o público sobre o potencial de respostas nocebo pode ajudar a reduzir as preocupações com a vacinação contra a Covid-19, o que pode diminuir a hesitação da vacinação”, escreveram.
Crédito: Ingrid Oliveira /