- Governo volta a afirmar que dará resposta formal a servidores só nessa sexta, 1º
- As reivindicações dos servidores do Inmetro
- Servidores da CGU aprovam início de operação-padrão
- Cerca de 70% dos comissionados do Banco Central entregaram os cargos, afirma sindicato
- INPI reduz o quadro de colaboradores em 40,6%
Governo volta a afirmar que dará resposta formal a servidores só nessa sexta, 1º
Servidores em todo o Brasil vem ampliando a mobilização em defesa de uma reposição emergencial de 19,99%. Com o aumento da pressão do funcionalismo, notícias de que o governo estaria estudando conceder 5% linear aos servidores do Executivo voltaram a circular na mídia.
Nessa quinta-feira, 31, representantes das entidades reunidas no Fonasefe, protestaram em frente ao Congresso Nacional e na vigília permanente instalada em frente ao Ministério da Economia, voltaram a cobrar a antecipação de uma resposta formal às reivindicações protocoladas ainda em janeiro. Mas, o governo segue afirmando que uma resposta só será dada amanhã, dia 1º de abril.
Sem saber quais informações considerar, a categoria segue a luta para que o pleito apresentado seja atendido. Para as entidades, se o governo acha que com uma proposta de 5% poderá abafar o movimento dos servidores a reação pode ser inversa e provocar a ampliação da mobilização e pressão.
Servidores estão numa luta por reconhecimento e dignidade. Com um congelamento salarial de mais de 5 anos, a maioria acumula perdas salariais maiores que 40%. Com a inflação galopante dos últimos anos, a situação tem piorado cada vez mais.
Os 19,99% reivindicados representam o mínimo, apenas uma reposição emergencial referente às perdas de três anos desse governo. A categoria não irá abrir mão desse pleito legítimo.
O governo tenta ganhar tempo e deixar para a última hora as respostas cobradas pelo funcionalismo. Cabe a nós, servidores e servidoras, ampliar a mobilização e pressão em defesa do que nos é de direito.
Só não virá a reposição se o governo não quiser! Seguimos na mobilização, pois a luta que a gente perde é a luta que a gente não faz! Não aceitaremos um NÃO como resposta.
O FONASEFE é o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, composto pelas seguintes entidades: ANDES/SN – ANFFA/Sindical – ASFOC/SN – ASMETRO/SI – ASSIBGE/SN – CGTB – CNTSS – CONDSEF – CSPB – CSP/CONLUTAS – C.T.B – CUT – FASUBRA – FENAJUFE – FENAPRF – FENASPS – INTERSINDICAL – PROIFES – SINAIT – SINAL – SINASEFE – SINDCT – SINDIFISCO Nacional – SINDIRECEITA – SINTBACEN – UNACON/Sindical |
Condsef/Fenadsef 01/04/2022
As reivindicações dos servidores do Inmetro
- Reconhecimento do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO como Carreira de Estado/ Agência Reguladora
- Reposição salarial – Solicitado reajuste de 22%
- Cesta de Benefícios – Foi solicitados aumento para o – Vale Alimentação – R$ 795,00 , para as Diárias – 30% , para o Auxílio Creche – 40% e para a Per Capta dos Planos de saúde – 49%
- Alteração das atuais regras para concessão de adicional de atividade nos moldes do setor público – Considerando que os servidores estão expostos aos mesmos riscos do setor privado, pleiteamos que seja adotada para o funcionalismo público as mesmas regras para concessão desse adicional, respeitado o art. 12 da Lei 8270/1991
- Incorporação/pagamento das gratificações de desempenho dos servidores aposentados do Inmetro
- Regulamentação do Teletrabalho
- Pagamento das Progressões & Promoções convalidadas pelo CPCI e incorporação das adquiridas
- Revisão da metodologia aplicada na Avaliação de Desempenho/PTI/40-60
- Equiparação dos atuais valores de Retribuição por Titulação RT do Inmetro aos valores dos pesquisadores das carreiras de C&T, Equiparação dos atuais valores de Retribuição por Titulação GQ do Inmetro aos valores dos Técnicos da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico e Alteração dos valores de GQ para servidores de nível auxiliar com a criação mais dois níveis GQ II e GQ III em função da qualificação. O sindicato apresentou o comparativo para a RT
Comparativo Retribuição por Titulação | ||
Carreiras | C&Ti | Inmetro |
Doutorado | 6.966,95 | 2.369,78 |
Mestrado | 3.232,41 | 903,55 |
Aperfeiçoamento | 1.6662,73 | 367,82 |
Íntegra da pauta de reivindicações dos servidores do Inmetro >>> 5 anos sem reajuste salarial. Pauta de reivindicações dos servidores do…
Servidores da CGU aprovam início de operação-padrão
Servidores da Controladoria-Geral da União aprovaram, em assembleia realizada nesta quinta-feira, a deflagração de operação-padrão, como estretégia de pressionar o Executivo federal a reavaliar o reajuste salarial à categoria. A mobilização ocorre na esteira de várias paralisações e articulações do funcionalismo federal por recomposição salarial no mesmo nível prometido aos policiais federais.
A operação-padrão aprovada nesta quinta-feira vai gerar atraso na entrega de relatórios e resultados de auditorias e fiscalizações, atividades centrais do orgão. Antes da CGU, a Receita Federal já havia deflagrado operação-padrão em portos e fronteiras, retardando a fiscalização em aduanas.
Crédito: Julia Noia/ Jornal Extra 01/04/2022
Cerca de 70% dos comissionados do Banco Central entregaram os cargos, afirma sindicato
Em semana de assembleias e mobilização, cerca de 700 servidores comissionados do Banco Central (BC) entregaram os cargos até esta quinta-feira (dia 21), segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal). A categoria estima que o número represente cerca de 70% de todos os comissionados.
Desde o começo do ano, os servidores do BC vêm se articulando para, entre outras demandas, pedir o reajuste salarial no mesmo patamar do prometido à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal e aos funcionários do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), prometido em dezembro pelo presidente Jair Bolsonaro.
Representantes vêm se reunindo com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, que segundo eles compreendeu e acolheu as demandas da categoria, mas ainda deveria ser encaminhado para apreciação do governo federal e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em paralelo, os servidores organizaram paralisações e atos em Brasília para pressionar o Executivo a deliberar sobre as pautas apresentadas.
Desde os primeiros anúncios sobre a possibilidade de reajuste salarial em ano eleitoral, Guedes tem se mostrado contrário a qualquer aumento, alegando um possível comprometimento de renda furando o teto de gastos.
Além da pauta salarial, os integrantes do BC também pediram a reestruturação da carreira, entre outras alterações de valoração dos servidores.
Procurado, o Banco Central informou que reconheçe o direitos dos servidores em organizarem manifestações e tem planos de contingência para manter o funcionamento de serviços “dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros”.
Crédito: Jornal Extra – @ disponível na internet 01/04/2022
INPI reduz o quadro de colaboradores em 40,6%