Ao olhar para o mapa dos dez países campeões em emissões de gás carbônico, publicado pelo Conselho Nacional de Serviços Públicos (NPUC – EUA), em colaboração com a plataforma Visual Capitalist, há aqueles que enxergarão uma teoria da conspiração.
Poderão dizer que é injustificada a pressão internacional pelo aumento da meta de descarbonização brasileira. Mas há aqueles que enxergarão uma oportunidade. É do segundo grupo que podem vir ações rumo ao protagonismo do País na nova economia. Segundo o mapa, o conjunto das nações citadas responde por 68% das emissões de CO2 do mundo.
No topo está a China, com mais de 10 milhões de toneladas emitidas. Em seguida, aparecem Estados Unidos e Índia. A questão é que todo esse gás de efeito estufa precisará ser reduzido ou compensado. Para o grupo da lista, a redução só virá com uma grande transformação energética, um processo longo e custoso.
Já a compensação é um caminho mais fácil via compra de crédito de carbono. Quem pode ser o grande fornecedor dessa nova commodity? O Brasil. Mas para isso precisa evoluir na criação deste mercado, manter suas florestas em pé e fazer melhor uso da terra.
Tecnologias por aqui já existem e são baratas como a da agricultura regenerativa. A questão é ter visão de futuro, sem as amarras do passado.
Crédito: Lana Pinheiro em nota publicada na edição 1295 da Revista Dinheiro – @ disponível na internet 17/10/2022