Exoneracao em massa deixa órgãos da área econômica acefalos

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Duas semanas após o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo menos seis órgãos vinculados à área econômica estão sem chefia ou com comando tampão.

No dia 1º de janeiro, o Ministério da Casa Civil baixou portaria exonerando mais de mil servidores de cargos de alta remuneração, entre os quais o presidente do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o superintendente e quatro diretores da Susep (Superintendência de Seguros Privados), além dos chefes do Ipea, do IBGE, do Inmetro e da Suframa – neste último, o órgão informou que qualquer decisão terminativa só poderá ser expedida com novo comando.

O ministro Rui Costa diz que as demissões tiveram aval dos responsáveis por cada pasta – no caso, Indústria, Planejamento e Fazenda.

No Ipea, o então presidente Erik Figueiredo e sete diretores foram exonerados e substituídos provisoriamente por adjuntos.

Figueiredo elaborou o estudo usado por Jair Bolsonaro para refutar dados da fome no País. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, avalia cinco nomes para o comando do IBGE, mas está sem candidatos no Ipea. Ela quer promover funcionários das casas.

Os militares no comando da Suframa e do Inmetro foram destituídos.

Na Suframa, quatro superintendentes adjuntos perderam as funções e não foram designados interinos.

No INPI, o presidente e dois diretores caíram, sem substitutos. Os órgãos são vinculados à Indústria, pasta liderada por Geraldo Alckmin.

A saída de quatro diretores da Susep, que está sob o guarda-chuva da Fazenda, deixou o órgão capenga. Foi designado um comando interino no órgão.

Crédito: Mariana Carneiro / O Estado de São Paulo – @ disponível na internet 16/01/2023

 

2 Comentários

  1. Ótimo. O governo já começa fazendo economia ao dispensar os altos cargos na administração pública. Os postos não ficaram acéfalos neste momento pois já estavam há quatro anos . Certamente vão preencher com os mesmos salários, mas com gente capacitada que vão trabalhar duro durante os próximos quatro anos, acredito.

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