Canal Livre: Luiz Marinho diz ser contra retorno do imposto sindical

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@reprodução internet

Luiz Marinho garantiu que o imposto sindical, que foi extinto desde 2017, não irá retornar. 

Segundo o ministro, a contribuição até pode voltar, mas não como imposto. “Nem pelo Supremo Tribunal Federal, nem pelo Congresso”, cita. Segundo ele, uma minoria dos sindicatos até quer o retorno da taxa, mas a maioria das centrais enxergam “que este não é o caminho para o debate”. 

Ao ser perguntado sobre sindicatos que ainda cobram de trabalhadores, ele critica os sindicalistas que realizam a cobrança. “Tem uns ‘espertalhões’ que mandam a taxa, mas o que deve acontecer e acho importante que aconteça é o fortalecimento dos sindicatos na capacidade de negociação e de representação”, avalia. 

Sobre uma possível cobrança para fortalecimento de sindicatos, Marinho afirmou que é preciso ter uma contribuição que faça sentido para os trabalhadores. “Que seja decidido em assembleia e assim, um conjunto de sindicatos desaparecerão, por ausência de representatividade”, afirma.

Luiz Marinho, © Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Só justifica ter uma contribuição se houver contrapartida, prestação de serviços, assim fará sentido fazer a contribuição sindical”, avalia Luiz Marinho. 

Marinho também analisa que não é necessária a quantidade atual de centrais sindicais. “Eu falo para as centrais que não é necessário ter 10 centrais, como não há ideologia para 50 partidos. Temos mais de 10 mil sindicatos, mas 10 centrais, é preciso encontrar um mecanismo de fusão, crescer para representar mais, não adianta quantificar e diminuir a qualidade”, pontua. 

Crédito: Redação / Band Jornalismo – Canal Livre – @ disponível na internet 15/05/2023

1 COMENTÁRIO

  1. A ideia do cidadão ministro é conhecida por todos os neoliberais. Ele como foi sindicalista , da direção , sabe muito bem que o cofre faz o sindicato forte , tanto é que se elegeu com apoio dos colegas , mas sabe que os presidentes de sindicato , de associações, de cooperativas que congregam trabalhadores , se tiverem contribuições substânciosas, e obrigatórias , ficarão com o poder paralelo dos movimentos livres dos trabalhadores. Nao a toa que enfrentaram a ditadura, e esta tratou de combater a contribuição obrigatória e eliminar qualquer fonte de receita. Todo mundo sabe que no Brasil , só se paga voluntariamente apostas de jogos ou na sensibilização e ajuda a catástrofes, acidentes, ou fazer uma vaquinha para alguma parlamentar bolsonarista pagar alguma multa a que foi condenada. Portanto, todos os grupos que se reúnem com o objetivo de união e enfrentamento aos desmandos, e na defesa da liberdade democrática só subsistem se forem obrigados a contribuir, como no clube, na academia, nas igrejas, como já fazem……

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