Carreta que causou engavetamento com mortes em Goiás estava alta velocidade revela o cronotacógrafo

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Carreta que causou engavetamento com mortes em Goiás estava alta velocidade, confirma perícia

A Polícia Científica teve acesso ao tacógrafo do caminhão, revelando que o motorista dirigia em alta velocidade. Ele disse aos policiais que houve uma falha nos freios. Quatro pessoas morreram no acidente.

Em Goiás, a perícia confirmou que o motorista da carreta que matou quatro pessoas estava em alta velocidade quando provocou o engavetamento. Parentes das vítimas estiveram na noite desta segunda-feira (25) no Instituto Médico Legal de Anápolis.

A Polícia Científica teve acesso ao tacógrafo do caminhão, revelando que o motorista dirigia em alta velocidade. Ele disse aos policiais que houve uma falha nos freios.

“A gente faz uma verificação dos freios da carreta do cavalo, se há algum freio isolado, se tem rodas sem estar freando, isso a gente consegue avaliar para, sim, poder dar um diagnóstico final. Porém, o local é um local declive muito forte e veículos carregados têm uma dificuldade maior de fazer essa frenagem”, diz Luciano Clemente, chefe PRF/Anápolis.

Morreram no acidente Valdeni Tiburcio de Miranda, de 52 anos, a esposa dele, Lucivânia Marcelino de Carvalho, de 48, Hermes Avelino Fraga Farias, de 65, e Maria Flor Martins de Oliveira, de 6 anos.

Além da carreta, outros 17 veículos bateram na BR-414, entre as cidades de Abadiânia e Anápolis, na região central de Goiás. Muitos ficaram totalmente destruídos.

A rodovia é de pista simples e, no momento do acidente, o trânsito estava funcionando no sistema pare-siga por conta de uma manutenção. A concessionária Ecovias do Araguaia declarou que o local da obra estava devidamente sinalizado.

Uma força-tarefa foi organizada para resgatar as vítimas. Onze ficaram feridas. O homem que dirigia a carreta foi retirado das ferragens, sem ferimentos.

Crédito: Jornal O Globo – disponível na internet 26/09/2023

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3 Comentários

  1. Sim, é uma garantia. Embora caminhões deveriam ter redutores de velocidade no próprio veículo, como economia de combustível, segurança veicular e garantia de direção preventiva, e previsão de má condução do veículo e possíveis acidentes.

    • Infelizmente mais uma conduta impensável do condutor do veículo pesado,triste realidade, porém sabemos que ainda existe bons profissionais…não podermos generalizar, houve uma falha humana, grave, que poderia ser evitada ,com a direção defensiva…a falta de conhecimento, acaba gerando tal sinistro, porém é preciso melhorar as condições técnicas desses profissionais, e também dar a eles condições dignas de salário e trabalho.

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