“Não há nenhuma possibilidade de aumentar gasto público”. “Dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”

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“Não há nenhuma possibilidade de aumentar gasto público” diz Rui Costa

Fala, feita após término de reunião ministerial, se enquadra no debate sobre déficit fiscal zero e pressão por liberação de recursos no ano eleitoral de 2024

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira (3) não haver possibilidade de o governo federal aumentar os gastos públicos. A declaração foi feita após o término de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e parte da equipe ministerial.

Na abertura da reunião em Brasília, Lula chegou a dizer que “dinheiro bom” é o “transformado em obras”, ao defender o investimento público em infraestrutura.

“Se o dinheiro estiver circulando e gerando emprego, é tudo o que um político quer e um presidente deseja”, disse Lula. Conforme o presidente, não se pode deixar “sobrar” o dinheiro que seria investido nos ministérios.

A fala se enquadra no debate sobre déficit fiscal zero e pressão por liberação de recursos no ano eleitoral de 2024.

“O que o presidente disse é que ele quer eficiência do gasto público. Se tem uma escola que foi iniciada, um hospital que foi iniciado, tem que ser concluído, tem que servir à população. Não adianta ficar com dinheiro no caixa do ministério e o povo sem escola, sem saúde, sem estrada feita”, enfatizou Rui Costa.

Ainda de acordo com ele, na reunião desta sexta, “cada ministro pôde apresentar tudo aquilo que havia sido planejado no início do ano, o que foi feito, o que está em andamento e o que falta iniciar” em relação às obras públicas.

Crédito: Lucas Schroeder com informações de Lucas Mendes / CNN Brasil – @ disponível na internet 04/11/2023


“Dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”, diz Lula em reunião com ministros

Presidente defende investimento público em meio a debate sobre déficit fiscal zero e pressão por liberação de recursos no ano eleitoral de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (3) que o “dinheiro bom” é o “transformado em obras”, ao defender o investimento público em infraestrutura.

“Se o dinheiro estiver circulando e gerando emprego é tudo o que um político quer e um presidente deseja”, afirmou Lula, em reunião com ministros do governo, no Palácio do Planalto.

Conforme o presidente, não se pode deixar “sobrar” o dinheiro que seria investido nos ministérios.

A fala foi feita em um contexto de debate sobre déficit fiscal zero e pressão por liberação de recursos no ano eleitoral de 2024.

Lula citou a aprovação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e disse aos ministros que “todo mundo tem o compromisso” e que “ninguém precisa inventar nada novo” no país. “Temos até 2026 para que a gente construa parte dessas obras.”

“Se os ministérios forem bem, o Brasil vai bem, o governo vai bem”, disse Lula. “Se vocês não fizerem direito, o Brasil vai mal e acabamos mal. Então queremos que vocês sejam os melhores ministros desse país, os melhores gastadores de dinheiro em obras para o povo brasileiro”.

O debate sobre a manutenção de obras de infraestrutura está relacionado com a meta de déficit fiscal zero em 2024.

A equipe econômica defendia a meta que busca um equilíbrio entre receitas e despesas. Para cumprir esse compromisso, pode ser preciso desacelerar investimentos, o que pode comprometer o andamento de obras.

O presidente Lula, no entanto, disse na semana passada que “tudo o que puder fazer para cumprir a meta fiscal”, irá fazer. Mas, que “ela não precisa ser zero”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já afirmou que mantém a busca pelo equilíbrio fiscal, mas não deu declarações sobre mudanças na meta.

Há também um contexto de pressão sobre a liberação de recursos para obras para o ano eleitoral de 2024, quando serão eleitos prefeitos e vereadores nos municípios brasileiros.

Essa foi a terceira reunião do presidente com ministros da área de infraestrutura neste ano. O primeiro encontro aconteceu em março e o segundo em setembro de 2023.

A reunião desta sexta-feira (3) contou com a presença do vice-presidente, Geraldo ALckmin (PSB), além dos ministros Fernando Haddad, da Fazenda; Renan Filho, dos Transportes; Silvio Costa, de Portos e Aeroportos; Alexandre Silveira, de Minas e Energia; Juscelino Filho, das Comunicações; Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional; Jader Filho, das Cidades; e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação (Secom).

 Crédito: Lucas Mendes / CNN Brasil – @ disponível na internet 04/11/2023

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