Servidores e empregados públicos da base da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) participam, na próxima quarta-feira (22/5), da Marcha da Classe Trabalhadora convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, em Brasília (DF).
A manifestação defende, entre outras pautas, o projeto de lei complementar (PLC) 12/2024, do Poder Executivo, que trata dos direitos dos motoristas por aplicativos, a valorização do salário mínimo e das aposentadorias, a correção da tabela de Imposto de Renda (IR) e a igualdade salarial entre homens e mulheres.
Além da pauta central, os servidores públicos deverão levar para a marcha as suas reivindicações específicas. Entre elas, destacam-se o arquivamento da proposta de emenda à Constituição (PEC) 32/2020, da reforma administrativa, proposta pela gestão Jair Bolsonaro (PL). Eles alegam que a proposta “destrói os serviços públicos”.
Reuniões com categorias de servidores
Esta semana, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que coordena as negociações com as carreiras, vai realizar novas reuniões de mesas setoriais.
Servidores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ciência e Tecnologia tiveram reuniões onde o MGI se comprometeu a apresentar uma proposta remuneratória que as categorias possam avaliar.
Outras carreiras, como as da área ambiental, realizaram assembleias onde a maioria rejeitou proposta do governo e contrapropostas foram enviadas ao governo para reanálise.
Também em junho estão confirmadas instalações das mesas setoriais da Abin (11/6) e da Tecnologia Militar (25/6).
Crédito: Flavia Said / Metrópoles – @ disponível na internet 21/5/2024