Servidores de Saúde, Trabalho e Previdência Social estão insatisfeitos em relação a negociações com governo federal

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@reprodução internet

Propostas formalizadas não foram bem recebidas

Durante a segunda reunião da Mesa Específica e Temporária da Carreira da Previdência Social, Saúde e Trabalho (PST), o governo apresentou uma proposta que não atendeu às reivindicações dos servidores de Saúde, Trabalho e Previdência Social.

A proposta formalizada para a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) não foi bem recebida pelas entidades representativas da categoria, que agora preparam para apresentar uma contraproposta.

Segundo informações, a proposta do governo não contempla as demandas dos servidores, o que inclui questões como reajuste salarial, incorporação de gratificações e tratamento isonômico para toda a categoria que compõe a carreira.

Diante disso, a Fenasps e outras entidades sindicais afirmam ser urgente a deflagração de greve para unificar a luta com a Educação federal, que já está em greve desde março e foi ampliada em abril com a adesão de novas categorias.

Por parte do governo, estiveram presentes o secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), José Lopez Feijóo, e outros representantes dos ministérios da Saúde, do Trabalho e Emprego e da Previdência Social.

Durante o encontro, foram priorizados cinco pontos da pauta entregue ao Ministério da Saúde por meio de reuniões extraoficiais da mesa. Entre eles estão o reajuste das tabelas salariais, a incorporação das gratificações, o reajuste da GACEN e da GECEN, a gratificação 70×30 e os adicionais de gratificação.

Em relação ao reajuste nos salários, o governo propôs um aumento de 0% em 2024, seguido de 9% em 2025 e 3,5% em 2026. No entanto, a Fenasps reivindica uma correção de 34,2%, dividida em três parcelas de 10,34%, visando apenas à recomposição das perdas salariais desde 2016.

Sem aposentados e pensionistas

A federação também protestou contra a exclusão dos aposentados e pensionistas da proposta de reajuste, considerando-a discriminatória. A entidade argumentou que o reajuste emergencial efetivado em 2023 foi praticamente consumido pelos reajustes do plano de saúde da Geap, afetando principalmente os aposentados.

Sobre a incorporação das gratificações, o secretário Feijóo afirmou que o governo estudará a proposta, mas os impactos orçamentários serão analisados antes de uma decisão final.

Crédito: Gustavo Silva / EXTRA – @ disponível na internet 23/5/2024

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