Como preparar a casa para receber um novo pet

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@reprodução internet

A chegada de um novo cachorro ou gato na família pode virar a casa de cabeça para baixo, por isso é bom se planejar com antecedência e deixar o ambiente o mais preparado possível para isso.

Guia de Compras conversou com uma especialista para entender o que pode ser feito para receber o animal com segurança e atender às necessidades dele.

Leia as dicas a seguir e, no fim da reportagem, veja acessórios, utensílios e itens relevantes para ajudar com a chegada do bichinho. Os produtos, que incluem arranhadores, tapetes higiênicos e caminhas, custavam de R$ 30 a R$ 300, quando consultados, em agosto, nas grandes lojas on-line.

Como preparar a casa para receber um novo pet — Foto: pvproductions/Freepik
Como preparar a casa para receber um novo pet — Foto: pvproductions/Freepik

O essencial para receber um novo pet

Cada espécie de bicho de estimação precisa de cuidados específicos, mas, num geral, o primeiro passo é garantir que a casa seja um ambiente seguro.

“Todo preparo deve levar em consideração a segurança e o bem-estar do animal”, afirma Janaina Duarte, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.

  • Para cães

“No caso do cão, é importante tirar do ambiente coisas que ele possa mastigar e engolir, principalmente se for filhote, que mais brincalhão e tem mais tendências a brincar com objetos e brinquedos pequenos que ele vê no chão”, explica a médica.

Engolir objetos inadequados pode causar lesões na boca ou no trato digestório do animal.

Se, por algum motivo, algum ambiente da casa apresente riscos que não podem ser removidos, o melhor é barrar o acesso do cão a esse cômodo.

“Se o cão for levado ao andar de cima, é importante colocar um portãozinho na escada até que ele atinja uma idade que tenha autossuficiência para conseguir subir e descer sozinho. Isso evita quedas e machucados, como fraturas”, alerta Duarte.

  • Para gatos

“Em relação ao gato, a primeira coisa é providenciar telas, antes mesmo de trazer o animal para a casa”, orienta Duarte. “Ele vai querer explorar e tem muita facilidade de escalar e pular muros e janelas. Em apartamentos, isso é muito importante, pois ele pode pular de uma altura elevada e ter lesões graves”, avisa.

Mesmo em casas, com ou sem varanda, é essencial que tudo seja telado.

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O essencial é adquirir vasilhas de água e comida e caminhas ou casinhas para que o animal tenha seu lugar na casa nova.

Brinquedos também podem ser uma parte importante da adaptação dos bichos, de ambas as espécies. “Para gatos, brinquedos que se movem e que fazem barulho. Para cães, brinquedos de morder, de acordo com a faixa etária dele”, sugere Duarte.

  • Itens para cães

Se o tutor quer acostumar o cachorro a fazer as necessidades em algum lugar específico, comprar tapetes higiênicos pode ser uma boa ideia.

“Para facilitar, o tutor pode espalhar esses tapetes pela casa. No início, ele vai fazer em outros lugares, mas depois vai aprender”, explica Duarte.

  • Itens para gatos

Alguns itens são essenciais para quem vai receber um gatinho em casa. “Caixa de areia é imprescindível para o gato. Procure areia sem perfume”, aponta a veterinária.

Também é importante que o bichano tenha um lugar próprio para afiar as unhas, até para não estragar os móveis. O ideal é oferecer arranhadores em vários pontos da casa.

“O gato não tem tanto hábito de beber água quanto o cão, então acessórios que possam estimular a beber água também podem ajudar”, acrescenta Duarte.

Recebendo filhotes e adultos

A principal diferença entre introduzir um animal filhote e um adulto a um ambiente novo é que o filhote vai conseguir se adaptar mais rapidamente.

“O filhote é um livro em branco, ele vai aprender conforme o dono for ensinando sem ter hábitos – bons ou ruins – já aprendidos”, explica Duarte.

Por ter sido separado da mãe há pouco tempo, pode ser que as noites com o filhote sejam mais difíceis no começo. “A família tem que ter muita paciência, porque ele tende a chorar nas primeiras noites. É importante, nessa hora, dar a segurança de que ele está em um ambiente de amor”, diz a médica.

Outra recomendação é restringir o espaço do bicho na hora de dormir, já que ambientes muito grandes e com estímulos (como brinquedos) podem deixá-lo agitado e impedir que ele relaxe mais facilmente.

“Mas isso é no início. O filhote se adapta muito fácil. O adulto tem, muitas vezes, uma adaptação mais gradativa, porque ele chega com reflexos já condicionados de outros ambientes ou tutores. Às vezes o animal vivia na rua, pode ter sofrido maus tratos e se assusta facilmente”, avisa Duarte.

Por isso, o animal adulto pode precisar de mais cuidado, atenção e paciência dos tutores. “Quando ele percebe que é amado e que está em segurança – o que pode demorar um pouco – ele vai se adaptar e ficar bem”, conclui Duarte.

Crédito: Laís Ribeiro / Portal G! – @ disponível na internet 24/8/2024


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