Na manhã desta sexta-feira (23/08), trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz decidiram, em votação durante Assembleia Extraordinária Híbrida no auditório de Bio-Manguinhos, pela aceitação da proposta de reajuste salarial feita pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), no último dia 15 de agosto.
Em votação presencial e virtual, 827 pessoas foram a favor do acordo, enquanto 111 foram contrários. Houve 37 abstenções.
O presidente da Asfoc, Paulo Garrido, e a Diretora de Legislação e Assuntos Jurídicos, Mychelle Alves, estarão em Brasília na próxima segunda-feira (26/08), para a assinatura do acordo.
Os valores em dois anos chegam a R$ 3700,00 no nível superior e R$ 2100,00 no nível intermediário.
Na proposta ainda consta a implementação efetiva do Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem (RRA) no ano que vem e a inclusão de todos os aposentados no regime de paridade presente na proposta.
Nas últimas tabelas enviadas, o governo buscou ainda reduzir as diferenças entre os percentuais médios de reajuste, entre os níveis superior e intermediário.
A proposta completa, com detalhamentos e explicações sobre quais as melhorias para os trabalhadores, está no nosso linktree: linktr.ee/asfocsn.
O presidente Paulo Garrido iniciou a assembleia apresentando atualizações sobre as reuniões em Brasília ocorridas nesta semana com o MGI e com a ministra da Saúde, Nísia Trindade e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. As iniciativas contaram com a presença da diretoria da Asfoc, da presidência da Fiocruz e integrantes da comissão do comando de greve.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, esteve presente na assembleia e destacou a unidade de todos os presentes em Brasília para a atuação em prol dos trabalhadores da instituição e enfatizou que “a luta não acaba hoje”.
A Asfoc segue atuante e entende que a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz é uma iniciativa constante, em retorno à importância que seus trabalhos têm para toda a sociedade.
ASFOC 24/8/2024
Faltou acrescentar que, logo após a votação, a assembleia foi encerrada. Nem a assinatura nesta segunda-feira foi divulgada.
O que?
Sem comentários.
Faltou vocês falarem que essa proposta foi rejeitada 3 vezes e só aprovamos porque fomos ameaçados: aprovar a imposição ou ficar sem nada.
Para Fiocruz 14% dividido em 2 anos, para PF, PRF e Abin 27%.
O Estado de bem-estar social nunca se concretizará.
Fomos praticamente obrigados a aceitar o que nós servidores da Fiocruz chamamos de “des”proposta.