ASMETRO-SI solicita informações atualizadas a respeito do andamento do Concurso do Inmetro

Nunca vi tanta desobediencia ao edital do concurso. A banca acho que nem deu a minima do que estava escrito.
Anular acho que era o minimo a se fazer …
Muita incoerência em tudo!!!

Estamos indo novamente para 05 dias sem resposta do idecan ao novo pedido de informações do concurso, sendo que o primeiro pedido já caminha para 02 semanas.

Se o idecan não respeita nem o contratante, o que será de nós candidatos…

Uma situação verdadeiramente lamentável e que deveria estar sendo noticiada na mídia pública.

E quanto à divulgação do número de ausentes?
O IDECAN irá divulgá-lo como de praxe?
Quando isso se dará?

Na busca de uma oportunidade, o candidato se dedica ao máximo para conquistar a tão esperada aprovação em um concurso público, mas até agora a banca Idecan ri da cara dos candidatos e sequer responde a autarquia federal (Inmetro) que a contratou para a realização do processo seletivo. Nós candidatos abrimos mãos do descanso para se dedicar mais e mais para conquistar o nosso objetivo, porém será que dessa vez não virá pelas falhas da banca durante a aplicação da prova? Cobrar um determinado assunto no edital e colocar outro na prova? Remarcar prova de uma determinada matéria para outro dia, sendo que se eles mesmo dizem no edital que a prova não seria aplicada em outra data. A Idecan tem muito que explicar.

Eu dou aula de Biologia eu digo pros alunos estudarem sistema cardiovascular. Na prova faço uma pergunta sobre estrutura morfológica de veias e artérias… daí o aluno me fala que não listei isso… como, meu querido, sendo que NÃO TEM COMO estudar sistema cardiovascular e não ver veia e artéria. Do mesmo modo ocorre com as normas ISO. Impossível estudar gestão da qualidade (expressa no edital) e não ler a ISO 9001 sendo ela a própria gestão de qualidade. IMPOSSÍVEL!

Solicitamos respeito a todos os candidatos. Quando decidimos analisar um edital, se escrever para tal concurso e nos prepararmos para ele depositamos nossa confiança de que a banca será justa e coerente. O silêncio da IDECAN é desrespeitoso. Como o Paulo disse no seu comentário: “a banca ri do candidato e de sua contratante”. Inadmissível em qualquer concurso que seja. Desejamos que medidas cabíveis sejam tomadas urgentemente, pois investimos nosso tempo nos preparando, desgaste psicológico e expectativas. Eu investi em estadia e passagens para realizar este concurso e até agora só tenho medo e incerteza da possibilidade de ter que financeiramente me preparar para refazer a prova. E onde um candidato hipossuficiente economicamente consegue suprir estes gastos pela segunda vez? A primeira já foi depender de ajuda dos outros para tal, e a segunda? Ao menos respeito e empatia solicito da IDECAN. Transparência e coerência para solucionar estas questões da melhor forma possível, quero crer com fé que a IDECAN está buscando uma solução devida. Força a todos nós candidatos.

A Asmetro deveria levar esse assunto à imprensa – não a “imprensa concurseira”, que sobrevive de alimentar esperanças em candidatos e certamente não tem interesse em expor uma banca que organiza tantos certames. Mas a grande imprensa, que estaria interessada em investigar esta sequencia de erros para entender como uma banca como o Idecan continua fechando novos contratos de concursos públicos com tantos órgãos pelo Brasil.

Ora, desde o início do processo , não houve a tal isonomia propalada e sim , dois pesos e duas medidas.
A saber, adiamento inicial do certame após a data prevista, permitindo prorrogacao da inscrição em prejuízo daqueles que já tinham atentado às regras do edital, estendendo a outros candidatos uma oportunidade em detrimento dos já inscritos. Posteriormente , outro adiamento previsto em razão das catástrofes no RGS, plausível, importante e necessário, mas em prejuízos daqueles que vivem em outros estados que dependem dos deslocamentos e previsões orçamentárias quanto a estadia e passagens de acordo com os preços do mercado.
O Inmetro promoveu um “concurso de carater nacional” mas privilegiando apenas candidatos próximos às regiões onde têm suas extensões administrativas embora tenha representações em todos os estados brasileiros com seu órgãos delegados , restringindo a universalidade do concurso dificultando e impedindo financeiramente a tal “isonomia restrita”.
Agora, surgem problemas nas questões ,divergências sobre os temas e assuntos das questões contrárias ao estabelecido no edital, com dúvidas e erros, fora do escopo necessários às funções, e testes que não avaliam de fato o conhecimento dos candidato, termos esses passíveis de questionamento em grande parte dos concursos mas que não poderia ocorrer num concurso do Inmetro, como órgão regulador de normas e que pretende se tornar uma agência . Deixar que um concurso dessa importância e monta a responsabilização de empresas contratadas não exime o órgão de fiscalização do evento.
Provas de línguas não só apresentaram problemas de acordo com as insatisfações ou ilegalidades relatadas como exigiram que os candidatos de outras regiões entendessem suas permanências em outros estados, em seus prejuízos. Remarcar provas de línguas , pela metade, com adiamento e aditamento estão fora do que descrimina o edital , e no caso tal concurso por todas as divergências relatadas e intrínsecas ao evento, deveria ser cancelado, antes da divulgação dos resultados , estes que levarão certamente a disputas judicias em prejuízo do Inmetro, a bem do serviço público, de modo a garantir a lisura e principal a falta de isonomia necessária .
Dessa forma, não podemos crucificar a banca e muito menos responsabilizar os “fazedores de concurso” que procuram solicitar questões fora com contexto para que foram contratados , mas não podemos deixar “correr frouxo” como se fossemos todos, cidadãos , alheios as obrigações estabelecidas no edital inicial , evitando que por força legal , novos editais sucessivos e contínuos venham a ficar corrigindo indefinidamente as mazelas anteriores e que fique claro que a falta de isonomia seja o motivo para se estabelecer um novo concurso , com regras claras …..

A banca cobrou em sua prova de português diversas questões não contempladas no conteúdo programático presente no edital, tanto para os cargos de Analista (9 das 20 questões) quanto para os cargos de Pesquisador (10 das 20 questões). Deve se pressionar para que todas questões de assuntos não contemplados no conteúdo programático sejam anuladas.
Além deste caso da prova de espanhol do cargo A3, que aparentemente apareceu com as respostas corretas em negrito, fazendo com que fosse marcado nova data para realização desta prova para estas pessoas, o que ocasiona a perda da isonomia, uma vez que os candidatos que escolheram fazer a prova de inglês tiveram que fazer mais questões objetivas no dia 01 de setembro.
Há também o caso das prova dissertativas, a qual tiveram problemas de acordo com diversos relatos.
Além do primeiro adiamento da prova, que não teve justificativa por parte da banca.
Em frente a todos estes problemas, peço que a Asmetro continue pressionando a banca IDECAN pela celeridade na resolução destas questões.

Até o próprio Inmetro vem sendo ignorado pela Idecan, há vários ofícios com prazo de resposta vencido sem resposta. Temerário o posicionamento da banca que prossegue silente sobre questões urgentes e que podem comprometer a lisura do certame. Creio que se fosse um concurso grande (tipo tribunal) as medidas cabíveis já teriam sido adotadas. Inadmissível tal postura!

A IDECAN ri na cara do candidato e da contratante. Não é possível que não há nenhuma medida mais drástica a ser tomada. Uma autarquia do tamanho e da importância do INMETRO não pode ficar refém de uma banca.

Obrigado pelo empenho que vocês estão mostrando diante da vergonhosa condução do concurso pela banca IDECAN