A crescente oferta de produtos automotivos irregulares, especialmente por meio do comércio eletrônico, tem alimentado um preocupante ciclo de crimes como roubos, furtos de veículos e desmanches clandestinos.
Essa realidade coloca em risco não apenas o patrimônio, mas principalmente a vida de motoristas e passageiros.

De acordo com Alexandre Xavier Martins, superintendente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, “a venda irregular em comércio eletrônico é um dos principais problemas no setor automotivo atualmente, e tenho certeza em outros setores também. Temos um papel fundamental nesse contexto!”. Peças automotivas sem origem comprovada, muitas vezes fruto de roubo e desmonte ilegal, não passam por controle de qualidade, nem atendem aos requisitos técnicos e de segurança.
Além do risco direto à segurança viária, seu uso contribui para o fortalecimento de uma cadeia criminosa.
O Inmetro e os órgãos da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade (RBMLQ-I) atuam fortemente na certificação e fiscalização de produtos automotivos, como pneus, capacetes, cintos de segurança, amortecedores, entre outros itens. Esse trabalho é essencial para garantir que apenas produtos testados e seguros cheguem ao consumidor final.
A sociedade também precisa fazer sua parte: exigir nota fiscal, verificar se o produto é certificado pelo Inmetro e evitar compras por canais duvidosos são atitudes fundamentais para romper com esse ciclo de ilegalidade.
Segurança não se negocia. Denuncie irregularidades e priorize a procedência!
Fonte: Jornal da Record do dia 13/7/2025- @ disponível na internet 14/7/2025