Megaoperação expõe fraudes bilionárias na mineração e abala credibilidade da ANM

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A Polícia Federal deflagrou uma operação de grande impacto no setor mineral, revelando um esquema de corrupção que envolvia a concessão fraudulenta de licenças de mineração em Minas Gerais. Entre os alvos, estão servidores públicos e o próprio diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), além de um ex-chefe da Polícia Federal e um ex-deputado mineiro.

As investigações apontam que autorizações irregulares eram concedidas mediante o pagamento de propinas milionárias, resultando em graves prejuízos à União, à sociedade e à credibilidade da política mineral brasileira. Segundo a PF, as fraudes se estendiam a diferentes fases dos processos de exploração e lavra, comprometendo a lisura e a transparência do setor.

O episódio lança luz sobre a fragilidade institucional da ANM, responsável por regular e fiscalizar uma das áreas mais estratégicas da economia nacional. A prisão de um diretor da Agência coloca em xeque não apenas a governança interna do órgão, mas também a confiança de investidores e da sociedade na integridade das decisões relacionadas à mineração.

Mais do que um escândalo, trata-se de um alerta sobre a urgência em fortalecer os mecanismos de controle, compliance e integridade dentro das agências reguladoras, para que cumpram seu papel público sem se tornarem reféns de interesses privados. O setor mineral, vital para a economia brasileira, exige regulação técnica, transparente e imune a desvios que corroem tanto os cofres públicos quanto a confiança social.

Diretoria Executiva do ASMETRO-SI 18/9/2025

Fontes: 

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