Amazônia Azul: O patrimônio invisível que o Brasil precisa proteger e o papel estratégico da Marinha, da AMAZUL e das tecnologias nacionais

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@ reprodução internet

A reportagem exibida no Domingo Espetacular de 23/11/2025 reacendeu a atenção para um dos maiores patrimônios estratégicos do Brasil: a Amazônia Azul, área marítima equivalente a mais de 360 mil km² de águas jurisdicionais onde se concentram riquezas naturais incomensuráveis, rotas comerciais vitais, biodiversidade única e vasto potencial energético e mineral.

Apesar de sua magnitude, esse território marítimo permanece pouco conhecido pela população.

Proteger a Amazônia Azul é proteger a soberania, a economia e o futuro do país.

Submarino Almirante Karam: tecnologia nacional a serviço da soberania

Nesta semana, a Marinha do Brasil se prepara para lançar ao mar o submarino Almirante Karam, considerado o mais moderno abaixo da Linha do Equador.   

Com 72 metros de comprimento, duas mil toneladas e autonomia operacional de até 70 dias, a embarcação inicia um ciclo de testes que consolida o avanço tecnológico do país na produção de submarinos convencionais e no desenvolvimento de capacidades essenciais à defesa marítima.

O Almirante Karam integra o esforço contínuo do Programa de Submarinos (PROSUB), que fortalece a Base Industrial de Defesa, gera empregos altamente qualificados e eleva o Brasil ao restrito grupo de nações capazes de projetar e operar submarinos com elevado grau de complexidade.

AMAZUL: ciência, engenharia e inovação a serviço do país

Por trás da robustez e da autonomia dessas embarcações está o trabalho incansável da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL), empresa pública responsável por desenvolver e manter competências tecnológicas estratégicas para o país.

A AMAZUL atua em áreas de altíssima complexidade: engenharia nuclear, sistemas embarcados, infraestrutura naval, análise de segurança e inovação, sendo decisiva no domínio de tecnologias sensíveis necessárias ao futuro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Esse domínio não nasce do acaso: exige formação contínua, equipes altamente capacitadas e gestão orientada à sustentabilidade e ao interesse público.

Lucro Social: quando a proteção da Amazônia Azul também se traduz em impacto positivo para a sociedade

O compromisso da AMAZUL com o desenvolvimento científico e tecnológico está diretamente ligado ao seu compromisso com a sociedade. Nesse sentido, a empresa tem se destacado nacionalmente ao adotar a metodologia de Lucro Social desenvolvida pelo ASMETRO-SI, que vem fortalecendo a transparência, a governança e a mensuração dos benefícios sociais gerados por projetos estratégicos.

Sérgio Ballerini é Mestre em Sistema de Gestão; Analista Executivo em Metrologia e Qualidade; Servidor público federal aposentado. Secretário-Geral do ASMETRO-SI.

Em 2025, importantes marcos foram registrados:

  • Oficina de Lucro Social (março de 2025) – capacitou equipes e introduziu a cultura de mensuração de impacto.
  • Publicação do primeiro Balanço Social (setembro de 2025) – demonstrou, com indicadores objetivos, como as atividades da empresa geram valor público em inovação, emprego qualificado, segurança e desenvolvimento tecnológico.
  • Workshop de 18/11/2025 – consolidou o amadurecimento da metodologia, alinhou equipes, aprofundou a compreensão dos indicadores e abriu espaço para novas iniciativas de impacto social positivo.

O avanço da agenda de Lucro Social reforça que a defesa da Amazônia Azul não se limita ao campo militar: ela mobiliza conhecimento, promove desenvolvimento, estimula a indústria nacional e devolve benefícios concretos à sociedade brasileira.

Soberania, ciência e responsabilidade social: um projeto de país

A proteção da Amazônia Azul exige tecnologia, presença ativa e capacidade dissuasória. Mas exige também visão estratégica e responsabilidade social.   

Por isso, o trabalho conjunto da Marinha do Brasil, da AMAZUL e de instituições que fortalecem a transparência e o valor público como o ASMETRO-SI, por meio da metodologia de Lucro Social representa um caminho sólido para garantir que as riquezas marítimas brasileiras sejam preservadas e transformadas em desenvolvimento sustentável.

O lançamento do submarino Almirante Karam é mais do que um marco tecnológico: é uma reafirmação de que o Brasil tem competência, inteligência e compromisso para proteger seu território e construir um futuro mais seguro e próspero para todos.

Sérgio Ballerini 26/11/2025 com a fonte:  Reportagem “Marinha apresenta novos submarinos de guerra”, exibida no programa Domingo Espetacular em 23/11/2025 e materias da página do ASMETRO-SI sobre o Lucro Social da AMAZUL

Fonte audiovisual: 
https://x.com/DomEspetacular/status/1992727241592365484
https://www.facebook.com/reel/2088410591974965


AMAZUL publica seu primeiro balanço social com base na metodologia de Lucro Social desenvolvida pelo ASMETRO-SI                  asmetro.org.br/portalsn/2025/09/18/amazul-publica-seu-primeiro-balanco-social-com-base-na-metodologia-de-lucro-social-desenvolvida-pelo-asmetro-si/

Marinha apresenta mais dois submarinos construídos no Rio de Janeiro 

A Marinha do Brasil vai realizar, hoje (26 de novembro), um dos eventos mais importantes do seu calendário em 2025. A cerimônia acontece no Complexo Naval de Itaguaí, na Costa Verde, onde serão apresentados dois submarinos do Programa de Submarinos (Prosub). Confira na matéria em nosso site, com link na bio e nos stories!
• O que será apresentado
– Tonelero (S-42): entra na fase de Mostra de Armamento, quando a Marinha comprova o funcionamento de todos os sistemas de combate.
– Almirante Karam (S-43): será lançado ao mar e inicia seus testes em água.
Ambos fazem parte do acordo Brasil–França para construção dos quatro submarinos convencionais movidos a motores diesel-elétricos.
• Linha do tempo
O Prosub já teve duas entregas: o Riachuelo e o Humaitá. O Tonelero deve ser incorporado ainda em 2025. O Almirante Karam tem previsão de entrega para 2026, caso o cronograma seja mantido.
• Lula e o programa
A presença do presidente Lula ainda não está confirmada, mas é considerada possível. O acordo que deu origem ao Prosub — incluindo a transferência de tecnologia e a construção do estaleiro e da base de Itaguaí — foi firmado em 2008, durante seu governo.
Hoje, o Prosub é o maior investimento da história da defesa naval brasileira, estimado entre R$ 35 e R$ 45 bilhões até agora.
• Próximo passo: o submarino nuclear
O evento também simboliza o avanço do projeto do Submarino Nuclear Convencionalmente Armado Álvaro Alberto, etapa seguinte do Prosub. A previsão é que o casco seja concluído até 2033.
O Brasil deve se tornar um dos poucos países a desenvolver um submarino nuclear com tecnologia própria — e o único, ao lado da Austrália, sem possuir armas atômicas.
• Por que isso importa
Para a Marinha, o submarino nuclear é o principal instrumento de dissuasão para proteger a chamada Amazônia Azul — a área marítima onde o Brasil tem direitos econômicos no Atlântico.
O evento do dia 26 marca a conclusão da fase dos submarinos convencionais e abre caminho para a fase nuclear do programa.
 
Crédito: Diário do Porto – @ disponível na internet 26/11/2025

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