Neste sábado a Condsef promoveu outros três encontros de setores de sua base. Dessa vez, representantes dos servidores civis de Órgãos Militares, anistiados e empregados da Conab se uniram em torno de um debate sobre conjuntura e pautas específicas. Os detalhes desses encontros devem ser divulgados em relatórios ainda esta semana. Hoje e amanhã a Condsef também promove seminário voltado para servidores da Cultura. Em pelo menos dezessete estados as ocupações em defesa da Cultura continuam com participação de movimentos sociais, artistas e da população que tem interagido nos espaços onde se oferece arte e se estimula o debate político.
Hoje, no seminário que aconteceu na sede do Sindsep-DF, em Brasília, houve a oportunidade de acompanhar uma palestra da coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli. Compreender as complexidades do sistema da dívida pública, que leva quase a metade do nosso orçamento no pagamento de juros e dividendos, é fundamental para desmistificar versões que apontam servidores e serviços públicos como um dos principais responsáveis pelo desequilíbrio fiscal brasileiro. Ainda este mês ocorre também seminário sobre desenvolvimento e Reforma Agrária.
Continuando a agenda de encontros setoriais da base da Condsef, servidores do Incra e do MDA inauguram o mês de julho com um encontro nacional no dia 1º. Em seguida é a vez dos servidores da Area Ambiental e Funai promoverem debate. Ainda em julho se reúnem representantes dos servidores administrativos fazendários, da Educação, Ex-Territórios e Infraestrutura. Fechando o mês de julho haverá seminários que vão discutir empresas públicas e organização sindical.
Repúdio ao golpe e a retirada de direitos – Em todos esses encontros e atividades, os servidores vêm discutindo amplamente a conturbada conjuntura que envolve a ruptura da democracia com as insistentes tentativas de se retirar direitos da classe trabalhadora. A política que propõe o Estado Mínimo, e que está sendo imposta de forma ilegítima por esse governo interino, mostrou que não se compromete com avanços em direitos para a população. Ao contrário, impõe a retirada de direitos para garantir mais e mais recursos para uma minoria privilegiada que só tem aumentado seus lucros enquanto a crise achata a maioria da população.
É fundamental resistir a essas investidas contra a classe trabalhadora. Por isso, a Condsef segue ao lado de toda a categoria nessa luta. O caminho é a resistência permanente. Vamos cobrar nas ruas diariamente e exigir que nenhum direito seja retirado. Pela Previdência, pelo SUS, pela Cultura, pela soberania de empresas públicas, por educação, saúde, transporte, segurança, agricultura, pelo direito a uma aposentadoria digna e por todos os serviços essenciais à população. Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás.
Condsef 21/06/2016