Retirada de servidores municipais e estaduais da reforma da Previdência é tentativa de desmobilizar trabalhadores

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O secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, gravou um vídeo (assista) nessa quarta-feira, 22, alertando para a tentativa do governo ilegítimo de Michel Temer de desmobilizar os trabalhadores na luta contra a reforma da Previdência. O vídeo faz menção ao anúncio feito ontem por Temer informando que servidores municipais e estaduais estariam de fora da reforma da Previdência. Para a Condsef/Fenadsef, mais uma vez o governo ilegítimo tenta ludibriar os trabalhadores numa clara tentativa de desmobilizar a categoria. A entidade alerta que essa retirada de servidores estaduais e municipais é uma falácia. Para se ter uma ideia, cerca de 2/3 dos servidores municipais sequer estão no regime próprio do serviço público. Há muita informação que desmistifica essa visão e é preciso estar atento para continuar a luta e derrubar essa PEC 287/16.

Vale lembrar que já existem ações para tentar impedir os servidores de reagir. É o caso da tentativa de aprovação da limitação do direito legítimo de greve sem a garantia à negociação coletiva do servidor público. É preciso estar atento. Todos nós trabalhadores estamos no mesmo barco e devemos seguir todos unidos e mobilizados contra os ataques aos nossos direitos. “Por isso, servidores federais, estaduais, municipais, trabalhadores de toda a iniciativa privada e rurais vamos lutar até que tenhamos o Brasil que a gente merece. Livre dos golpistas e com todos os nossos direitos preservados”, diz Sérgio Ronaldo em trecho do vídeo.

Condsef/Fenadsef –  23/03/2017

1 Comentário

  1. A velha estratégia (tática) política/sociológica de dividir para conquistar. infelizmente, usada por todos os partidos políticos em qualquer lugar do mundo e da história, desde a época de César (divide et impera), Filipe II da Macedônia e imperador francês Napoleão (divide ut regnes) entre outros.
    Fragmentar, romper as estruturas de poder existentes e não deixar que grupos menores se juntem.
    Até o Planejamento/Inmetro usaram essa estratégia, nomearam 45 aprovados do total de 80, e assim dividiu o grupo, restando 35, que não tem a mesma força de mobilização dos 80, ficaram no esquecimento e são tratados como se não existissem.

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