Condsef/Fenadsef define propostas para gestão e defende diretas já! para o país.

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Empossada em janeiro último, a nova direção da Condsef/Fenadsef participou, entre os dias 19 e 21 de maio, do planejamento estratégico da entidade, que ratificou o plano de lutas aprovado no Congresso Nacional dos Servidores Federais, realizado em Cuiabá em dezembro de 2016, quando também foi eleita a nova gestão da confederação para o triênio 2017/2019. O primeiro dia da atividade foi reservado para uma análise de conjuntura, que ficou a cargo da vice-presidente da CUT Nacional, Carmem Foro, e da deputada federal, Érica Kokai (PT-DF).

Em meio à crise política que se instalou no país desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff e diante dos recentes escândalos de corrupção envolvendo o governo ilegítimo de Michel Temer, o caminho apontados pelas duas é de que a classe trabalhadora precisa ocupar as ruas, exigir eleições diretas e barrar a agenda de retirada de direitos que querem implantar no país. “No momento, nossa principal meta é enfrentar esse governo ilegítimo, o desmonte do estado e a retirada de direitos trabalhistas. Temos que nos organizar e resistir contra tudo isso”, salientou o secretário geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, reforçando a necessidade de os servidores federais se engajarem na luta contra as reformas da Previdência e trabalhista.

Também dentro da programação do planejamento, o Dieese apresentou aos diretores da Condsef e aos membros dos departamentos temáticos da entidade a pesquisa sócio-política realizada em dezembro, com os delegados que participaram do Congresso em Cuiabá. No segundo dia da atividade, no sábado (20), os participantes se dividiram em grupos para discutir o plano de lutas aprovado no Congresso da Condsef e apresentar uma agenda de atividades para que tais propostas possam ser colocadas em práticas. Essa agenda será apresentada na próxima reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE), quando deverão ser aprovadas as prioridades. Também como resultado do trabalho de grupo, foi sugerida a criação de alguns novos departamentos, como o de trabalhadores de empresas públicas e do setor da Cultura.

Ainda sobre os departamentos, foi apresentada a proposta de realização de encontros setoriais nos estados e regionais antes da realização de encontros nacionais. A ideia é levantar propostas nos encontros locais, as quais serão levadas para as instâncias nacionais. O último dia do planejamento foi reservado para discutir questões administrativas da Condsef.

CAMPANHA SALARIAL

No planejamento também foi discutida a dificuldade de os servidores negociarem com o Executivo. Desde fevereiro que a pauta da campanha salarial 2017 da categoria foi entregue ao Ministério do Planejamento, mas, até atora, nenhuma resposta. “Não existe negociação porque não existe governo. Esse que está aí não tem legitimidade. Precisamos mudar o cenário político e restabelecer a democracia. É até difícil dizer que vamos negociar. Negociar como? Por isso exigimos diretas já e fora Temer, para que a democracia volte a funcionar e possamos revogar todos os atos desse governo ilegítimo”, disparou Sérgio Ronaldo.

Nesta quarta-feira, dia 24, Brasília será o quartel general de mais uma grande mobilização da classe trabalhadora. A capital federal será palco do Ocupa Brasília, que reunirá trabalhadores de todos os estados brasileiros contra a retirada de direitos trabalhistas e em prol de novas eleições para presidente da República.

Condsef/Fenadsef 23/05/2017

 

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