A ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho (Crédito: Agência Brasil)
O Tribunal de Justiça do Rio determinou, nesta terça-feira (17), a prisão em regime fechado de 23 ativistas ligados a atos violentos nos protestos de 2013 e 2014, no Rio de Janeiro. As informações são do G1.

Na sentença, o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, não chegou a decretar prisão preventiva dos condenados, que poderão responder em liberdade até que os recursos sejam julgados. O magistrado manteve, no entanto, as medidas cautelares já estipuladas.

A pena da maioria dos presos é de 7 anos de prisão, pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção de menores.

Entre os condenados, estão Elisa Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, e Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, já condenados e hoje respondendo em liberdade pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Bandeirantes, em 2014.

Segundo com denúncia do Ministério Público do Rio, os réus, comandados por Elisa,  se reuniram com o objetivo de incendiar o prédio da Câmara Municipal, na ocupação conhecida como Ocupa Câmara, em agosto de 2013.

Crédito: Página da Revista IstoÉ – disponível na internet 18/07/2018

Juiz condena jovens que lideraram protestos contra gastos na Copa

Os jovens que participaram em 2013 e 2014 dos protestos contra a realização da Copa do Mundo, alegando que se tratavam de obras superfaturadas, gerando gastos desnecessários ao país, foram condenados, ontem (17), pelo juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ), a sete anos de prisão.

Eles foram condenados por formação de quadrilha ou bando e por corrupção de menores. Foram condenados por Itabaiana 23 ativistas, na época acusados de planejar e realizar protestos violentos contra os gastos da Copa. Posteriormente, a Operação Lava Jato provou que ocorreram diversos casos de corrupção envolvendo obras que foram feitas ou iniciadas para a competição esportiva e que levaram, inclusive, o ex-governador Sergio Cabral e seus principais secretários à cadeia, onde ainda permanecem.Foram condenados: Elisa de Quadros Pinto Sanzi, Luiz Carlos Rendeiro Júnior, Gabriel da Silva Marinho, Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, Eloísa Samy Santiago, Igor Mendes da Silva, Camila Aparecida Jourdan, Igor Pereira D´Icarahy, Drean Moraes de Moura Corrêa, Shirlene Feitoza da Fonseca, Leonardo Fortini Baroni Pereira, Emerson Raphael Oliveira da Fonseca, Rafael Rêgo Barros Caruso, Filipe Proença de Carvalho Moraes, Pedro Guilherme Mascarenhas Freire, Felipe Frieb de Carvalho, Pedro Brandão Maia, Bruno de Souza Vieira Machado, Andre de Castro Sanchez Basseres, Joseane Maria Araújo de Freitas, Rebeca Martins de Souza, Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza.Ao final da sentença, porém, Itabaiana não determinou a prisão preventiva e permitiu que os condenados possam recorrer em liberdade.

O advogado João Tancredo, que defende dois dos condenados, considerou que a decisão já era esperada, pelo perfil do juiz ao longo do processo. Segundo ele, a história demonstrou que os manifestantes estavam certos ao denunciarem os excessos e a corrupção nas obras da Copa, posteriormente comprovados pela Lava Jato. Tancredo disse que vai recorrer da decisão.

Agência Brasil de Noticias 18/07/2018

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