O presidente da Capes afirma que o Ciência sem Fronteiras tinha tudo para ser um bom programa, mas acabou se perdendo por total falta de controle. Mais de 60% dos alunos que fizeram graduação fora do país não conseguiram aprovar os créditos quando retornaram às universidades locais. Por uma simples razão: não houve um acerto do governo com as instituições de ensino.
No total, o Ciência sem Fronteiras já consumiu US$ 4,3 bilhões (R$ 16,2 bilhões, pela cotação desta quinta feira, 28/07). Desse montantes, US$ 1,3 bilhão foi pago às universidades dos Estados Unidos por meio de taxas de matrículas e de mensalidades. O país de Donald Trump foi o maior ganhador com o Ciência sem Fronteiras.
O fiasco do programa contribuiu para deixar o país muito atrás em termos de produção científica, fundamental para ampliar a competitividade da economia. Para Baeta Neves, está na hora de o país fazer uma grande revolução no ensino. Só isso fará o Brasil a tirar dos dois pés do atraso.
Crédito: Blog do Vicente/Correio Braziliense – disponível na internet 27/07/2018