Recursos são para empréstimos e programas como Minha Casa, Minha Vida. Estimativa enviada ao Congresso prevê R$ 69,8 bi para estímulos.
Os subsídios financeiros e creditícios, que incluem empréstimos da União ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e a programas como o Minha Casa, Minha Vida, devem ser R$ 23 bilhões menores em 2019 do que neste ano. A estimativa foi enviada pelo Ministério da Fazenda ao Congresso Nacional, no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2019. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (18/9) pelo jornal Folha de S.Paulo.
O levantamento prevê gastos da ordem de R$ 69,8 bilhões em 2019 com esses benefícios. Neste ano, o montante é de R$ 92,8 bilhões, ou seja, os R$ 83,3 bilhões originalmente previstos no Orçamento de 2018 mais R$ 9,5 bilhões para a subvenção à redução no preço do diesel.
Entre os chamados subsídios explícitos – aqueles previstos no Orçamento –, estimam-se total de R$ 37,7 bilhões no ano que vem.
Entre esses benefícios, o de maior peso são os recursos do Fundo de Compensação das Variações Salariais, que funciona para garantir a amortização da dívida de financiamentos habitacionais, com R$ 13,5 bilhões.
Com o Minha Casa, Minha Vida, o governo prevê gastar R$ 4,5 bilhões.
Já os subsídios implícitos, que não precisam disputar espaço dentro do Orçamento, somarão R$ 32 bilhões, com recursos principalmente para os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, usados para estimular o setor produtivo nessas regiões.
Os empréstimos da União ao BNDES somarão R$ 3,8 bilhões, segundo a estimativa enviada ao Congresso.
Crédito: Rafaela Felicciano/Metrópoles – disponível na internet 19/09/2018