Além dela, estão na startup três alunos da graduação de Nanotecnologia, Biofísica e Biotecnologia, e um doutorando de Nanotecnologia, todos do campus Xerém, e um ex-aluno do curso de Design, do campus da Ilha do Fundão.
Para entrar no mercado, é preciso formalizar a startup e receber a certificação do Ministério da Cultura e da Vigilância Sanitária, o que demora, em média, dois anos.
Aluno do 5º período de Biofísica, João Vítor Lira, de 20 anos, diz que os alimentos terão dois fatores de autenticação na embalagem:
— Além do dado estatístico, que é a data de validade, o consumidor vai poder verificar a embalagem do produto.
O Plasticor vai poder funcionar de duas maneiras: embalando produtos para venda ou em fitas para que o cliente possa conferir se ele ainda pode ser consumido. Entre os apoiadores, a startup tem o Sindicato de Alimentos da Baixada Fluminense (Simapan), que tem mais de cinco mil empresas associadas. Entre elas, mais de 2.350 padarias na região.
— Os empresários procuraram o sindicato porque os produtos estavam se deteriorando nas prateleiras. O sindicato está se comprometendo a encaminhar a demanda de vários setores. A expectativa é muito grande — ressaltou o presidente do Simapan, Henrique Seita.
O sindicato está ajudando no contato com equipe de pesquisa e produção com padarias da região. Outro ponto destacado por Henrique é a questão do desperdício de alimentos que, segundo ele, poderá ser reduzido em até 80%:
— Essa indicação por meio da cor, inclusive, vai evitar que se perca produtos por causa da validade. O empresário vai conseguir observar o real estado do produto com mais facilidade e, se for o caso, pode fazer uma promoção, por exemplo, para acelerar a venda e evitar que o alimento tenha que ser descartado.
Crédito: Cíntia Cruz/Jornal Extra – disponível na internet 12/10/2018