A norte-americana Republic Airlines aguarda a entrega de 100 jatos do modelo E 175, com capacidade para até 88 assentos. O modelo responde por 204 dos pedidos firmes a entregar da empresa. Outra compradora importante desses aviões é a American Airlines, que espera receber 35 aviões.
Para 2019, a previsão da Embraer é entregar entre 85 e 95 jatos comerciais e entre 90 e 110 aeronaves executivas. Além disso, a empresa espera enviar aos clientes da linha de defesa dez aviões A-29 Super Tucano e duas aeronaves multmissão KC-390. São esperadas receitas entre US$ 5,3 bilhões e US$ 5,7 bilhões.
Fusão
No mês passado, a Embraer ratificou no conselho de administração a parceria com a norte-americana Boeing. A decisão foi tomada após o governo federal autorizar a negociação. Os termos do acordo ainda precisam ser aprovados pelos acionistas e pelas autoridades regularas. A expectativa é que isso aconteça ainda em 2019.
O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, na qual a Boeing teria 80% e a Embraer, 20%. Caberia à Boeing, a atividade comercial, não absorvendo as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuariam somente com a Embraer.
A joint venture será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil e a Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa. A Embraer terá poder de decisão para alguns temas estratégicos, como a transferência das operações do Brasil.
Agência Brasil de Notícias 12/02/2019