Em meio a incertezas, MEC nomeia militar para segundo cargo da pasta

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O cargo havia ficado vago por mais de duas semanas desde que o ministro Ricardo Vélez Rodríguez informou pelo Twitter, no dia 12, a demissão de Luís Antônio Tozi. Desde então, dois nomes chegaram a ser anunciados por Vélez, mas nenhum chegou a assumir o cargo. Nesse ínterim, várias demissões ocorreram no alto escalão do ministério.

O tenente brigadeiro Vieira já estava ligado à pasta. Desde fevereiro, o militar era assessor especial da Presidência no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia que executa, em parceria com Estados e Municípios, as políticas educacionais do ministério. Antes disso, Vieira foi secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto no Ministério da Defesa, segundo seus perfis nas redes sociais.

Histórico

Antecessor de Vieira na secretaria executiva, Luiz Antônio Tozi fazia parte de um grupo que começou a ser malvisto, dentro do governo, por nomes ligados ao escritor Olavo de Carvalho, que indicou Vélez para o cargo.

Após a demissão de Tozi, o ministro chegou a comunicar que o secretário-executivo adjunto, Rubens Barreto Silva, ficaria com o cargo, mas a nomeação nunca saiu no Diário Oficial. O mesmo ocorreu em seguida com Iolene Lima, educadora que viu repercutir nas redes sociais um vídeo em que defende um método pedagógico baseado na Bíblia.

“O aluno vai aprender que o autor da História é Deus. O realizador da geografia é Deus. Deus fez as planícies, Deus fez o relevo, Deus fez o clima. O maior matemático foi Deus”, disse Iolene. Com a nomeação da educadora barrada pela Casa Civil, o posto ficou vago por mais uma semana, até a nomeação de Vieira.

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