Mario Vilalva, presidente da Apex é exonerado

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O diretor-executivo e presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), embaixador Mario Vilalva, caiu. Foi exonerado nesta terça-feira (9/4) como parte de um “processo de dinamização e modernização” do “sistema de promoção comercial brasileiro”. A saída foi comunicada, em nota, pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. 
 
A queda de Vilalva já era anunciada. Desde fevereiro ele estava em pé de guerra com a diretora de Negócios da Apex, Letícia Catelani. Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro deu carta branca para Araújo resolver o impasse na empresa, que é ligada ao Itamaraty. A apreensão acuou Vilalva, que chamou o chanceler de desleal em entrevista à Folha de S.Paulo. Foi a gota d’água. 
 
Correio apurou que as declarações de Vilalva caíram muito mal no Palácio do Planalto, entre políticos e militares — que vinham o apoiando. Bolsonaro e Araújo estão alinhados. O chanceler está em alta diante das últimas entregas ao governo. Bem articulado no Grupo de Lima e na Organização dos Estados Americanos, que discutem a crise na Venezuela. 
 
O chefe do Itamaraty também foi o responsável por articular as primeiras parcerias bilaterais e viagens de Bolsonaro ao exterior. Recentemente, Bolsonaro esteve nos Estados Unidos, no Chile e em Israel. As declarações de Vilalva repercutiram negativamente. Os militares tiveram a sensação de que ele é destemperado e insubordinado, algo que não perdoam e motivou a perda de confiança dos militares no agora ex-presidente da Apex. 
 
As declarações também repercutiram mal entre o próprio Bolsonaro. O presidente não gostou das polêmicas vazarem e das alfinetadas no chefe da articulação do comércio exterior do governo. Chegaram ao conhecimento do presidente hipóteses de que Vilalva estaria tentando se fortalecer e enfraquecer Araújo, situação que o presidente da República não admitiu. 
 
O diretor-executivo e presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), embaixador Mario Vilalva, caiu. Foi exonerado nesta terça-feira (9/4) como parte de um “processo de dinamização e modernização” do “sistema de promoção comercial brasileiro”. A saída foi comunicada, em nota, pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. 
 
A queda de Vilalva já era anunciada. Desde fevereiro ele estava em pé de guerra com a diretora de Negócios da Apex, Letícia Catelani. Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro deu carta branca para Araújo resolver o impasse na empresa, que é ligada ao Itamaraty. A apreensão acuou Vilalva, que chamou o chanceler de desleal em entrevista à Folha de S.Paulo. Foi a gota d’água. 
 
Correio apurou que as declarações de Vilalva caíram muito mal no Palácio do Planalto, entre políticos e militares — que vinham o apoiando. Bolsonaro e Araújo estão alinhados. O chanceler está em alta diante das últimas entregas ao governo. Bem articulado no Grupo de Lima e na Organização dos Estados Americanos, que discutem a crise na Venezuela. 
 
O chefe do Itamaraty também foi o responsável por articular as primeiras parcerias bilaterais e viagens de Bolsonaro ao exterior. Recentemente, Bolsonaro esteve nos Estados Unidos, no Chile e em Israel. As declarações de Vilalva repercutiram negativamente. Os militares tiveram a sensação de que ele é destemperado e insubordinado, algo que não perdoam e motivou a perda de confiança dos militares no agora ex-presidente da Apex. 
 
As declarações também repercutiram mal entre o próprio Bolsonaro. O presidente não gostou das polêmicas vazarem e das alfinetadas no chefe da articulação do comércio exterior do governo. Chegaram ao conhecimento do presidente hipóteses de que Vilalva estaria tentando se fortalecer e enfraquecer Araújo, situação que o presidente da República não admitiu. 
Crédito: Rodolfo Costa/Correio Braziliense – disponível na internet 10/04/2019
 

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