Não há, entretanto, um prazo para a resposta dos chineses. De acordo com a ministra, eles estipularam que a lista brasileira deveria ser enviada até hoje, mas não adiantaram quanto tempo levarão para analisar os exportadores.
Atualmente, mais de 50 plantas frigoríficas exportam para o país asiático, sendo mais de 35 trabalhando com aves, 16 com gado e 9 com porcos. Outra demanda apresentada pela delegação brasileira na China foi a revisão do protocolo do milho. “Conseguimos a promessa que vão fazer essa revisão para que Brasil possa exportar”, informou Tereza Cristina.
Vietnã
No Vietnã, segundo a ministra, a missão brasileira avançou na abertura para a exportação de carme, incluindo bois vivos. “A viagem foi boa. Nós conversamos sobre abertura de mercado pra boi em pé [bois vivos]. Eles demonstraram interesse. Além disso, devem abrir mercado de carne para o Brasil no segundo semestre. Fui recebida pelo primeiro-ministro [Nguyen Xuân Phúc], que foi muito gentil. Ele deixou claro que querem carne brasileira”, relatou Tereza Cristina.
A ministra relatou que o Vietnã é um mercado importante, com cerca de 100 milhões de pessoa. Em contrapartida, as autoridades do país solicitaram a abertura do mercado brasileiro para camarão de mar e ajustes na regulamentação do peixe popularmente conhecido como panga.
Japão
No Japão, a delegação brasileira realizou eventos de divulgação do café nacional. Além disso, houve debates sobre exportação de carne e de abacate ao país. “O abacate é produto superconsumido, tanto para [consumo] humano quanto para cosméticos”, disse a Ministério da Agricultura.
Agência Brasil de Notícias 24/05/2019