Dados do IBGE afirmam que população do país cresceu 0,79% entre 2018 e este ano. Maior aumento foi em Roraima, em meio ao fluxo migratório de venezuelanos. São Paulo continua sendo cidade e estado mais populosos.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (28/08) estimam que em 2019 a população brasileira superou a marca de 210,1 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 0,79% em relação às estimativas do ano passado, de 208,5 milhões.
O número divulgado pelo IBGE, calculado até a data de 1º de julho de 2019, é de exatamente 210.147.125 pessoas, que vivem em 5.570 municípios brasileiros.
O maior crescimento foi registrado em Roraima (5,1%), apesar de ser o estado com menos habitantes (605,76 mil). Em um ano, a unidade federativa no Norte do país recebeu mais de 29,1 mil novos moradores. Boa Vista também foi a capital com maior índice de crescimento: 6,35%. Uma das causas é o grande fluxo de migrantes venezuelanos, que fogem da crise econômica em seu país.
São Paulo continua sendo o estado mais populoso, com 45,9 milhões de pessoas, o que equivale a 21,9% da população brasileira. O número representa um crescimento de 0,8% (380,1 mil pessoas) entre 2018 e este ano.
O ranking de estados com maior população é seguido por Minas Gerais (21,16 milhões), Rio de Janeiro (17,26 milhões), Bahia (14,87 milhões) e Paraná (11,43 milhões).
Entre as capitais, São Paulo também permanece sendo a que abriga mais pessoas, com 12,25 milhões de habitantes, seguida de Rio de Janeiro (6,72 milhões), Brasília (3 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Fortaleza (2,67 milhões).
Já em relação aos municípios, os menos populosos, segundo o IBGE, são Serra da Saudade (MG), com 781 habitantes, Borá (SP), com 837, e Araguainha (MT), com 935.
Mais da metade da população (57,4% ou 120,7 milhões de pessoas) vive em 324 cidades com mais de 100 mil habitantes. Apenas 48 municípios têm população maior que 500 mil habitantes. Eles concentram 31,7% da população do país (66,5 milhões).
As estimativas do IBGE, realizadas nos anos em que não ocorre o censo populacional, servem para calcular indicadores sociodemográficos e econômicos e são parâmetros para a distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Crédito: Deutsche Welle Brasil – disponível na internet 29/08/2019