As pessoas devem evitar comprar fantasias e adereços para o carnaval que não sejam comercializados no mercado formal. A recomendação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério da Economia, é que os consumidores evitem adquirir produtos falsificados ou inseguros.
Em relação às fantasias, o pesquisador do Inmetro, responsável pela regulamentação de produtos têxteis, André Figueiredo, sugeriu que as pessoas fiquem atentas à etiqueta, que deve conter pelo menos cinco informações.
A primeira delas é o nome ou razão social do produtor ou comerciante do produto, seguido do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou de Pessoa Jurídica (CNPJ). A etiqueta também deve informar o país de origem, caso seja produto importado, e dados sobre a composição do tecido, com a porcentagem dos materiais usados.
Fantasias infantis
Figueiredo destacou que as fantasias infantis, em geral, têm acessórios que são classificados como brinquedos e, por isso, devem apresentar o selo de conformidade do Inmetro. O consumidor deve estar atento a isso. Máscaras, óculos, martelos de super-heróis, tiaras de princesa são exemplos de acessórios de fantasias que devem apresentar também a faixa etária descrita na embalagem. “É importante que os pais verifiquem se aquele acessório é seguro, se tem a certificação.”
Cadeiras plásticas
No caso de cadeiras plásticas, que muitos foliões levam para o carnaval, o pesquisador disse que são itens regulamentados pelo Inmetro e, portanto, certificados por meio de um processo que simula o uso por parte do consumidor. Elas devem conter são a identificação do fabricante; data de fabricação e tempo de vida útil; peso máximo suportado e a classe, isto é, se o uso é apenas interno ou se pode ser utilizada em ambiente externo, porque o uso indevido pode levar a acidentes.
Preservativos
Os preservativos são regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Inmetro é responsável pelas regras do programa de certificação. Da mesma forma que ocorre para a compra de fantasias, o instituto recomenda que os consumidores não adquiram preservativos ou “camisinhas” fora do mercado formal.
“O preservativo nunca deve ser comprado de forma individual. Ele é sempre adquirido em pacotes ou caixas”, alertou Figueiredo.
As embalagens devem conter a marca do Inmetro e do organismo de certificação, bem como a data de validade e instruções de uso. A venda avulsa é autorizada somente em campanhas do Ministério da Saúde.
O Inmetro disponibilizou em seu site e nas redes sociais uma cartilha com sugestões que visam a segurança nessa época do ano tanto para quem fica em casa como para quem viaja de férias. De acordo com o instituto, é importante ter certos cuidados para evitar acidentes.
Agência Brasil de Notícias 04/02/2020