Regina Duarte, secretária especial da cultura, esteve reunida com o presidente Bolsonaro

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‘Desejo toda sorte’, diz Regina a Sergio Camargo em almoço

Regina Duarte avaliou como positiva a reunião de ontem com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Ela permanece à frente da Secretaria Especial da Cultura.   
 

Ao início da reunião, Regina Duarte leu um pequeno discurso em que falou da Secretaria e do que pretende realizar. Pedro Horta, secretário-executivo, conduziu uma apresentação sobre a pasta. Participaram da reunião o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o almirante Flávio Rocha, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, e integrantes da equipe da Secretaria da Cultura. 

Convidado pelo presidente Jair Bolsonaro, Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares, também ouviu as explicações de Horta. Camargo não foi informado por Bolsonaro no telefonema que Regina estaria presente. Ao chegar, havia uma cadeira ao lado do presidente para ele. 

“A minha presença lá tecnicamente não se justifica, mas é uma relação de confiança. Não achei estranho. Bolsonaro é assim mesmo, surpreendente”, disse Sergio Camargo à coluna.
 
No encontro, o presidente agradeceu a ida de Regina a Brasília e disse que quer conversar sempre. Ela, desde que assumiu a pasta, mora na capital, mas voltou para São Paulo devido à pandemia da COVID-19. No último domingo, Regina trouxe o restante da mudança para a capital federal, onde vai permanecer.

O assunto demissão não foi tratado abertamente no encontro. Bolsonaro, ainda segundo interlocutores, disse à secretária o que espera da gestão. O tom do recado teria sido o de um necessário alinhamento às diretrizes do governo. 

O Planalto, por ora, não quer demitir Regina Duarte, mas acompanha com lupa o trabalho da atriz. Nos bastidores, há nomes cotados para uma eventual substituição. Um deles é o do ator e apresentador Mário Frias. Em entrevista à CNN, ele disse que aceitaria o cargo, caso convidado.

Lasanha de camarão e carne

Após a reunião, todos almoçaram juntos. As opções eram lasanha de camarão e carne, além de vinho e rum. De sobremesa, sorvete. 

Sergio Camargo e Jair Bolsonaro. (Facebook/Reprodução)

Sergio Camargo e Regina Duarte conversaram. Segundo Camargo, apenas amenidades e os desafios que encontram na nova função de gestor. Ele, jornalista. Ela, atriz. “Houve esforço dos secretários dela em nos aproximar”, disse o presidente Fundação Palmares. Sérgio é crítico de Regina e afirma que ela pediu a exoneração dele ao assumir a Secretaria da Cultura.

Num clima mais amistoso, Regina Duarte disse a ele: “Desejo toda sorte”.

Camargo, que não é um nome de Regina Duarte, também segue à frente da Fundação. A instituição é vinculada ao ministério do Turismo.

“Curto circuito”

A participação de Sergio Camargo no almoço, segundo fontes, foi uma forma de “provocar curto circuito”, testar a reação de Regina diante de um crítico contumaz. A ideia seria saber se, de fato, o presidente pode confiar nela.

Crédito:  Daniel Adjuto, CNN  Brasil – disponível na internet 07/04/2020

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