Informações sobre a COVID-19

0
190
  • Covid-19: Brasil tem 15,3 mil novos casos; total chega a 218,2 mil.
  • Comparação do número de mortes deve ser proporcional.
  • Bolsonaro defende protocolo diferente para covid-19.
  • Rio registra recorde de mortes pela covid-19 em um dia. Estado teve 197 óbitos em 24 horas.
  • SP: secretário defende escalonamento de usuários no transporte público.

Covid-19: Brasil tem 15,3 mil novos casos; total chega a 218,2 mil

O balanço diário do Ministério da Saúde sobre covid-19 registrou 15.305 novos casos confirmados, totalizando 218.223. Foi o maior número registrado em 24 horas desde o início da pandemia no país. O resultado marcou um acréscimo de 7,5% em relação a ontem (14), quando o número de pessoas infectadas estava em 202.918. 

O Brasil teve 824 novos registros de mortes nas últimas 24 horas e chegou ao total de 14.817. O resultado representou um aumento de 5,3% em relação a ontem, quando foram contabilizados 13.993 falecimentos pela covid-19. A letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) ficou em 6,8% e a mortalidade (número de mortes pela quantidade da população) foi de 7,1.

Do total de casos confirmados, 118.436 (54,3%) estão em acompanhamento e 84.970 (38,9%) foram recuperados. Há ainda 2,3 mil mortes em investigação. Este último número subiu em relação a ontem, quando eram 2 mil óbitos sendo analisados.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (4.501). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.438), Ceará (1.476), Pernambuco (1.381) e Amazonas (1.145).  

Além disso, foram registradas mortes no Pará (1.145), Maranhão (496), Bahia (281), Espírito Santo (260), Alagoas (187), Paraíba (170), Minas Gerais (146), Rio Grande do Sul (126), Rio Grande do Norte (122), Paraná (120), Amapá (103), Santa Catarina (79), Goiás (67), Rondônia (62), Piauí (60), Acre (57), Distrito Federal (55), Sergipe (50), Roraima (40), Mato Grosso (26)Tocantins (24) e Mato Grosso do Sul (14).

Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (58.378), Ceará (22.490), Rio de Janeiro (19.987), Amazonas (18.392) e Pernambuco (16.209). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pará (12.109), Maranhão (10.739), Bahia (8.128), Espírito Santo (6.198) e Santa Catarina (4.562).

Boletim epidemiológico - covid-19.
Boletim epidemiológico – covid-19 – Ministério da Saúde
Agência Brasil de Notícias 16/05/2020

Comparação do número de mortes deve ser proporcional, dizem ministros

Em entrevista coletiva para atualizar dados sobre o combate ao novo coronavírus, na tarde desta sexta-feira (15), ministros do governo usaram dados oficiais para destacar que o número de mortes no Brasil é menor do que em outros países, em termos proporcionais.

Segundo o balanço apresentado pelo ministro Walter Braga Netto (Casa Civil), que compara o Brasil com outros sete países, o número de óbitos por milhão de habitantes é 58,6 no caso brasileiro, mas chega a 691,7 na Bélgica; 524,9 na Espanha; 424,4 no Reino Unido; 422,6 na Itália; 369,1 na França; 200,5 no Estados Unidos; e 79 na Alemanha. A comparação foi feita a partir do centésimo caso da doença notificado em cada país.  

“Essa fotografia evidencia que o Brasil, no seu 61º dia após o centésimo caso, apresenta um número de óbitos acumulados proporcionalmente bastante inferior. Esse resultado se deve exatamente às medidas adotadas [pelo governo]”, afirmou

Um estudo da universidade norte-americana Johns Hopkin, que analisa dados absolutos, coloca o Brasil em sexto lugar tanto em número de casos confirmados da covid-19 (218 mil) quando em número de óbitos (14,8 mil), ficando atrás de Estados Unidos, Reino Unido, França e Itália.

Para o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, pelo fato de o Brasil ser um país continental, a comparação com outras nações, com menor população, distorce a realidade da pandemia. “Considerando a população, o Brasil está atrás de praticamente todos esses países. Não estou minimizando as mortes (…), mas é importante que nós tenhamos consciência quando estamos noticiando”, afirmou. 

Ramos ainda citou o número de mortes por ano no país, por diversas causas, para argumentar que não se deve causar um “clima de terror” no Brasil. 

“Todo mundo aqui deve andar de carro ou de ônibus, pratica esporte. A média de mortes, por ano, de queda, afogamento, acidente automobilístico, lesões provocadas de toda ordem: 164 mil mortes. Os números são impactantes, mas nem por isso é instaurado um clima de terror”, afirmou.

A coletiva, realizada no Palácio do Planalto, também marcava os 500 dias de mandato do atual governo, mas Ramos ponderou que o momento não é para celebrações. “Não há momento agora para comemorar, o momento é de refletir, como já disse o ministro Braga Netto, fazer um pleito de condolências às famílias que perderam seus entes queridos”. 

Em seu pronunciamento, o ministro-chefe da Casa Civil fez questão de ressaltar que, desde o início da pandemia no Brasil, o governo federal realizou mais de 1,8 mil ações e repassou “enorme quantidade de recursos materiais e financeiros” a estados e municípios.

Agência Brasil de Notícias 16/05/2020


Bolsonaro defende protocolo diferente para covid-19, diz Braga Netto

O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, comentou nesta sexta-feira (15) sobre a saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Braga Netto afirmou que o Teich alegou questões de “foro íntimo” para pedir demissão do cargo. O ministro ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro defende protocolos diferentes do agora ex-ministro no tratamento para a covid-19.

“Ministro Teich saiu por questões de foro íntimo. Conversou hoje com o presidente, uma conversa amigável, conversou comigo e outros ministros, sem problema nenhum. São posições diferentes, o  presidente não ignora a ciência, ele segue os protocolos. Ele tem uma visão diferente de qual é o protocolo a ser seguido”, afirmou. 

Segundo o ministro, Bolsonaro tem defendido um isolamento social menor como forma de garantir a retomada da economia, e que presidente combate apenas o que ele chamou de “excessos” na abordagem sobre a pandemia.

“O presidente não é contra o isolamento, ele é contra aquele isolamento que vai gerar desemprego e fome lá na frente”, acrescentou.

É a segunda troca no comando do Ministério da Saúde em menos de um mês. Antes de Teich, o então ministro Luiz Henrique Mandetta também divergiu com presidente Jair Bolsonaro sobre os caminhos para o combate à pandemia do novo coronavírus no país, como as medidas de isolamento social e o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes.

Durante a coletiva, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que, apesar da saída do ministro, todo o corpo técnico do Ministério da Saúde segue trabalhando normalmente.  

“Vai lá no Ministério da Saúde, tem homens e mulheres até meia noite, uma hora da manhã, dando tudo de si para tentar ajudar o Brasil. Isso não vai mudar. O general Pazuello, que a gente conhece, vai ficar interino e está tocando o ministério”, afirmou. O general Eduardo Pazuello, secretário-executivo da Saúde, seguirá como ministro interino na pasta até o presidente Bolsonaro decidir pelo substituto de Teich. Ele também é cotado para assumir a pasta de forma definitiva.

Agência Brasil de Notícias 16/05/2020


Rio registra recorde de mortes pela covid-19 em um dia. Estado teve 197 óbitos em 24 horas

O Rio de Janeiro teve no dia 14 o maior número de mortos pela covid-19 em 24 horas: um total de 197 óbitos. De acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) foi registrado, até esta quinta-feira, 19.467 casos confirmados e 2.247 mortes pelo novo coronavírus (covid-19) no estado. Há 887 óbitos em investigação e 187 casos foram descartados. 

Até o momento, entre os casos confirmados, 14.818 pacientes se recuperaram da doença. Somente nesta quinta-feira, foram registrados 739 casos do novo coronavírus no estado do Rio.

A capital fluminense continua liderando o número de casos da doença, com 11.264 casos notificados. Em seguida, vem a cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 909, Niterói tem 779 casos registrados, Nova Iguaçu  (750), São Gonçalo  (614), São João de Meriti  (463), Volta Redonda ( 445), Belford Roxo (365), Itaboraí (347), Mesquita (321), Magé (234), Petrópolis (206), Nilópolis ( 184), Campos dos Goytacazes (165), Maricá (158), Angra dos Reis  (136), Cabo Frio (133), Queimados (123), Macaé e Teresópolis (112). Os demais 68 municípios fluminenses apresentam menos de 100 casos de pessoas contaminadas. Desse total, 27 cidades têm menos de 10 casos de covid-19.

Óbitos

Dos 2.247 mortos pela covi-19, o município do Rio de Janeiro lidera com 1.509 óbitos. Em seguida, vem Duque de Caxias (136), Nova Iguaçu (84), São Gonçalo (56), Niterói  (45), Belford Roxo (44), São João de Meriti  (43), Itaboraí ( 29),  Mesquita (25), Petrópolis (23), Magé  (20), Volta Redonda (18), Nilópolis (17), Itaguaí  e Macaé (16), Maricá (15), Angra dos Reis e Teresópolis (12), Nova Friburgo  (9), Rio das Ostras (8), Paracambi  e Tanguá (7), Iguaba Grande, Queimados  e Saquarema  (6), Barra do Piraí e Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Campos dos Goytacazes e Resende ( 5), Guapimirim , Rio Bonito, São Pedro da Aldeia e Sapucaia (4), Japeri e Silva Jardim (3), Araruama, Arraial do Cabo, Bom Jardim, Casimiro de Abreu, Itaocara, Mangaratiba, Paraty, São João da Barra, Seropédica e  Valença (2).

As cidades de Barra Mansa,  Bom Jesus de Itabapoana, Carapebus,  Mendes , Miguel Pereira ,  Paraíba do Sul,  Piraí,  Santo Antônio de Pádua,  São Francisco de Itabapoana,  Três Rios e   Vassouras registraram um caso de morte em decorrência da doença.

Dos 11.2645 casos de covid-19 registrados na cidade do Rio de Janeiro, um total de 8.505 infectados se recuperaram da doença.

Agência Brasil de Notícias 16/05/2020


SP: secretário defende escalonamento de usuários no transporte público 

O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, defendeu ontem (15) que a utilização, nos horários de pico, do transporte público de massa de São Paulo, como o metrô e trem, seja feito de forma exclusiva pelos profissionais que atuam em áreas essenciais, evitando assim aglomeração nas estações e vagões. Baldy ressaltou que autoridades da área da saúde consideram o transporte coletivo o segundo local, depois dos hospitais, em que mais há disseminação do novo coronavírus.

De acordo com o secretário, o governo tem buscado dialogar com prefeituras e a iniciativa privada para que haja um escalonamento no horário de trabalho dos demais profissionais, que não atuam em áreas essenciais, para que o serviço de transporte coletivo seja utilizado por eles fora dos horários de pico.

“O objetivo maior que eu tenho buscado dialogar com as prefeituras é que nós consigamos escalonar a entrada e saída de funcionários para que nós possamos fazer com que o horário de pico, que hoje está entre as 5h30 e as 7h30, e entre as 17h30 e as 19h15, seja exclusivo de quem atua em atividade essenciais”, disse pelas redes sociais, em transmissão ao vivo pelo grupo Lide.

Baldy ressaltou que, para a medida ser aplicada, seria necessário discutir com a inciativa privada e as prefeituras a alteração do horário de funcionamento de supermercados, farmácias – e outras atividades que estão permitidas – para fora do horário de pico, de maneira a deslocar a demanda do transporte de massa para os demais períodos. 

“Esses horários que são do início da operação de supermercados, farmácias, construção civil, enfim, de todas as demais atividades que são permitidas por decreto estaduais ou municipais, que eles fossem escalonados fora do horário de pico, para que a gente tenha pessoas, trabalhadores, utilizando o transporte público fora do horário de pico”, disse.

De acordo com o secretário, 70% das pessoas transportadas por metrô e trem na capital paulista fazem uso do sistema no horário de pico, que dura em média quatro horas. Já os demais 30% dos usuários utilizam o sistema nas demais horas em que há funcionamento do transporte. 

“[É preciso] conseguir elaborar um planejamento para que se possa escalonar [os horários] em tratativa com o setor produtivo, com setor privado, para que os funcionários de atividades não essenciais possam utilizar o transporte público de modo inteligente”, disse.

Agência Brasil de Notícias 16/05/2020


 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui