Fusão da Latam com a Azul não está descartada

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Nota: O ASMETRO-SN recebeu o seguinte esclarecimento, da assessoria de imprensa da LATAM,  sobre a matéria de Raquel Landim da CNN  Brasil 

Sobre essa matéria publicada na CNN ontem, com a entrevista concedida pelo Jerome Cadier, CEO da LATAM, e cujo o foco é o acordo de Codeshare da Azul e Latam que oferecerá aos clientes do Brasil oportunidades de conexão novas e mais convenientes. Quando questionado sobre a possibilidade de fusão – se estaria ou não descartada –  o executivo ponderou que “neste momento a empresa está focada na operação, o codeshare já é um passo bastante relevante para os passageiros que querem voar no Brasil – de oferecer serviços que possam beneficiar o passageiro, sobretudo para melhoria de sua eficiência”.

Portanto, o título e o lead da matéria não traduzem a narrativa correta.  Muito obrigado pela atenção e agradecemos bastante se puder fazer essa correção.

Fernando Rubino – CDN Comunicações


Fusão com a Azul não está descartada, diz presidente da Latam

O acordo de complementariedade de rotas anunciado nesta terça-feira (16) por Latam e Azul é um reflexo direto da pandemia do coronavírus e uma fusão entre as duas companhias não está descartada.

A avaliação é de Jerome Cadier, presidente da Latam. “Se me perguntassem em janeiro se teríamos um codeshare com a Azul, eu certamente diria que não. Esse acordo foi feito em função dessa crise”, disse o executivo ao CNN Brasil Business.

Cadier também admitiu que uma fusão com a Azul até pode ocorrer no futuro. Ele explicou que as negociações para uma eventual união das duas empresas são complexas e inviáveis neste momento por causa da crise, enquanto o “codeshare” é bem mais simples.

Segundo uma fonte do setor aéreo ouvida pela reportagem na condição de anonimato, o acordo de “codeshare” é como se as duas empresas estivessem “se conhecendo”, mas é um passo relevante que pode se transformar num “casamento”.

Nesta terça-feira, Latam e Azul anunciaram o compartilhamento de aeronaves em cerca de 50 rotas. Os clientes poderão marcar as milhas adquiridas nesses voos no programa de milhagem que preferirem. 

A previsão é que o acordo esteja operacional a partir de agosto. O número de voos é pequeno se comparado com as 350 rotas operadas normalmente pelas duas companhias, mas torna-se significativo em função da expressiva redução provocada pela pandemia.

Latam, Azul e Gol chegaram a reduzir em mais de 90% sua malha aérea no início da crise do coronavírus e vêm retomando as rotas gradativamente. Uma normalização só é deve ocorrer no final do ano que vem.

Pelas regras atuais, o acordo de codeshare não precisa de aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas o órgão regulador da defesa da concorrência pode pedir explicações se considerar necessário.

Segundo Cadier, as malhas áereas de Latam e Azul são consideradas complementares, o que facilitou o “codeshare”. A Azul utiliza aeronaves menores para atender cidades de porte médio do interior e, às vezes, tem preços mais acessíveis. Uma eventual fusão com a Latam reduziria a concorrência.

Latam, Azul e Gol negociam com o BNDES e com bancos privados um pacote de ajuda desde o início da pandemia em março. No final de maio, a Latam pediu recuperação judicial nos Estados Unidos. A unidade brasileira não foi incluída no processo.

Crédito: Raquel Landim/ CNN  Brasil – disponível na internet 17/06/2020

1 Comentário

  1. Latam destruiu a TAM, e agora destrói a Azul e ficamos apenas com a Gol brasileira, o governo vai ter que criar uma estatal pra evitar o monopolio

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