Com o objetivo de combater irregularidades no pagamento do auxílio emergencial, a CGU tem analisado e cruzado informações da base de dados do benefício com as bases de dados disponibilizadas pelo governo federal. Um dos cruzamentos realizados busca identificar agentes públicos que tiveram o número do CPF incluídos para receber o auxílio.
Além dos agentes federais, a CGU tem avançado na análise de agentes estaduais e municipais em 23 estados, trabalho que ocorre em parceira com os tribunais de contas estaduais e municipais e controladorias-gerais.
Na esfera federal, são 7.236 pagamentos a beneficiários que constam como agentes públicos federais com vínculo ativo no Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape) e 17.551 pagamentos a indivíduos que constam como servidores militares da União.
Nas esferas estadual, distrital e municipal, foram identificados 292.376 pagamentos a agentes públicos, ativos, inativos e pensionistas.
Irregularidades
Por outro lado, a CGU reforça que há possibilidades dos servidores não terem solicitado o recebimento do auxílio, tendo sido inseridos de forma automática pelo sistema do auxílio emergencial. Entre as razões para a automatização, estão o registro destes agentes no Cadastro Único para serem contemplados em programas sociais, ou até mesmo por serem beneficiários do Bolsa Família.
Ainda há a possibilidade do CPF ter sido inserido de forma indevida por outra pessoa, e não necessariamente pelo próprio servidor.
Crédito: Paula Mariane, da CNN Brasil – disponível na internet 19/06/2020