Investigado pelo MPF por irregularidades no Inmetro assume cargo no Governo do DF

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Alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF) por causa de uma série de irregularidades cometidas durante o período em que foi presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Carlos Augusto Azevedo tomou posse como subsecretário de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

Segundo o Ministério Público Federal, foram abertos pelo menos nove inquéritos para apurar malfeitos no Inmetro durante a gestão de Azevedo. O órgão é vinculado ao Ministério da Economia. As investigações, que envolvem toda a diretoria da época, vão de assédio moral a fraudes em contratos com empresas de limpeza e de processamento de dados.

Antes das investigações abertas pelo MPF, o agora subsecretário de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação do Distrito Federal já havia sido condenado em segunda instância por improbidade administrativa durante a passagem dele pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).

Azevedo é muito próximo a prefeito do MDB

Azevedo é muito ligado a Washington Reis, do MDB, prefeito de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro. A proximidade entre os dois é tão grande, que o Inmetro, à época, doou um terreno que tinha na cidade para a prefeitura.

Uma das últimas polêmicas criadas por Azevedo no Inmetro foi a nomeação de Robson Alves de Carvalho, o DJ Robson Rabbit, para chefiar a área de compras do Inmetro, que movimenta mais de R$ 40 milhões por ano.

Outro lado

Em nota encaminhada ao Blog, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informa que “Carlos Augusto Azevedo foi nomeado para o cargo de subsecretário de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação. É professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), servidor de carreira. Está em andamento o processo de cessão para o Governo do Distrito Federal. Até o momento, não há impedimento legal para sua posse”.

Também por meio de nota, Carlos Augusto Azevedo diz “que a condenação à qual se refere a nota foi ganha em primeira instância, no respectivo processo. Foi condenado à revelia, posteriormente, em segundo instância. Esta condenação não gerou sanção e nem multa, tanto que, após, não houve impedimento para que assumisse a presidência do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Sobre a investigação do Ministério Público Federal (MPF), ele não tem conhecimento. Quando tiver ciência, prestará os devidos esclarecimentos”.

Crédito: Blog do Vicente/Correio Braziliense – disponível na internet 01/08/2020

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