A quantia corresponde a 16,2% da força de trabalho ativo, de um total de 564.848 funcionários. Só neste ano, 20.114 já poderão se afastar dos cargos.
De acordo com o secretário de Gestão do ministério, Cristiano Heckert, além dos servidores que em breve completarão idade para se aposentar, o governo já conta com 67 mil pessoas que atingiram a meta etária, mas continuam desempenhando as funções.
Os servidores públicos que fazem parte deste grupo, recebem um abono de permanência. Para o ministério, é mais vantajoso arcar com esse complemento, que custa mais de R$ 1 bilhão anualmente, do que ampliar gastos com aposentadorias e ter que fazer novas contratações para ocupar as vagas.
O Ministério da Economia, restringiu até pelo menos o final do próximo ano, a realização de concursos públicos. Portanto, as seleções estão limitadas para o preenchimento de funções consideradas essenciais.
Segundo o governo, não há motivos para sobrecarregar a máquina federal, pois, em média, o Tesouro custeia os funcionários públicos por 60 anos.
Automatização das atividades
Heckert também ressaltou que o avanço da tecnologia está ajudando o governo a economizar. Do início de 2019 até agora, a digitalização dos serviços possibilitou que a sociedade poupasse R$ 1,8 bilhão.
“Claro que vamos continuar precisando de pessoas, mas tudo o que for possível será automatizado. Dos 3.740 serviços prestados pelo governo, 2.231 já estão digitalizados”, declarou o secretário.
Ele destaca que é importante analisar cada órgão de forma isolada. No Incra, por exemplo, dos 3.547 servidores em exercício, 1.094 estarão aptos a se aposentar nos próximos cinco anos. No Ministério da Cidadania, por sua vez, de 1.457 ativos, apenas 89 poderão se aposentar até 2025.
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