Com reforma administrativa, servidores serão agrupados em, no máximo, 30 carreiras

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O projeto de reforma administrativa que será encaminhado pelo governo nesta quinta-feira (03/09) será dividida em pelo menos três etapas para tentar derrubar as resistências dentro do Congresso em relação à extinção de benefícios aos servidores.
 
Na primeira fase, será encaminhada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com as linhas gerais da reforma.
 

“Vamos testar até aonde podemos ir”, diz um técnico envolvido na elaboração das medidas. Ele afirma que o presidente Jair Bolsonaro já deu aval ao projeto como um todo, que terá, em uma das fases, a redução do número de carreiras para algo entre 20 e 30. Hoje, são 117, agrupando quase 2 mil cargos diferentes.

A intenção é enxugar ao máximo a estrutura da Esplanada dos Ministérios, de forma que o Ministério da Economia possa levar adiante uma política mais forte de meritocracia afim de acabar com as distorções hoje existes. “Nosso objetivo é transparência e eficiência”, diz o técnico.

Muito do que o governo vai propor  já foi tentado no governo de Michel Temer, quando Dyogo Oliveira era ministro do Planejamento. Por pressão dos servidores e falta de apoio político, os projetos nunca foram adiante.

Desta vez, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que conseguiu convencer Bolsonaro de que a reforma administrativa é vital para enxugar a máquina pública e abrir espaço para gastos que possam alavancar à candidatura do presidente à reeleição em 2022.

Crédito: Blog do Vicente/Correio Braziliense – disponível na internet 03/09/2020

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