O ministro tomou posse na última quinta-feira como presidente do Supremo, para um mandato de dois anos, e acumulará a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Para Lucena Pacheco, da Fenajufe, as questões apresentadas pelo ministro geram expectativas de que “em meio às inovações propostas, com uma visão humanista da administração, as trabalhadoras e trabalhadores do Judiciário serão ouvidos durante o processo”.
Ainda nesta segunda-feira, o coordenador da Fenajufe Roberto Policarpo se reuniu com o Secretário-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Valter Shuenquener de Araujo, para reforçar o pedido de audiência com o ministro e tratar da implementação do Fórum Permanente de Carreira dos servidores.
Confira as reivindicações
1) Instalação de nova comissão interdisciplinar paritária para discutir e elaborar anteprojeto de Plano de Carreira para os servidores do Judiciário Federal e instalação de mesa de negociação permanente paritária para retomar o debate acerca dos demais pontos da pauta de reivindicações do conjunto da categoria.
2) Reajuste de 13,23% aos servidores do Judiciário Federal e MPU.
3) Envio ao Congresso Nacional de Projeto de Lei que altera o requisito de escolaridade para a investidura no cargo de técnico judiciário.
4) Envio de Projeto de Lei ao Congresso Nacional para o reenquadramento de todos os auxiliares judiciários para o nível intermediário.
5) Publicação pelo Supremo Tribunal Federal e Conselho Nacional de Justiça de resolução implementando a polícia judicial e disciplinando o poder de polícia administrativa no âmbito Poder Judiciário da União ou, na impossibilidade deste encaminhamento, o envio pelo Supremo Tribunal Federal de projeto de lei implementando a polícia judicial no âmbito do PJU.
6) Incorporação da Gratificação de Atividade de Segurança (GAS) na aposentadoria.
Crédito: Jornal Extra – disponível na internet 16/09/2020