Sergio Moro é contratado por consultoria norte-americana como sócio-diretor de área de Disputas e Investigações

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O ex-juiz da Lava Jato ficou conhecido nacionalmente por sua forte atuação jurídica durante toda a operação Lava-Jato

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro foi contratado pela empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, na função de sócio-diretor para a área de Disputas e Investigações, informou a companhia em nota oficial neste domingo (29).

Entre os principais clientes da empresa, está a Odebrecht, uma das construtoras mais afetadas pela Operação Lava Jato no Brasil e em toda a América Latina. Moro era o juiz responsável por julgar as denúncias contra a companhia e seus diretores.

“A contratação de Moro está alinhada com o compromisso estratégico da A&M em desenvolver soluções para as complexas questões de disputas e investigações, oferecendo aos clientes da consultoria e seus próprios consultores a expertise de um ex-funcionário do governo brasileiro”, diz a nota publicada no site da consultoria.

O sócio-diretor da A&M e responsável pela área de investigações na América do Norte, Steve Spiegelhalter, afirma ainda que “a experiência de Sergio como ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, somado à sua extensa bagagem em anticorrupção, crime do colarinho branco e lavagem de dinheiro, contribuirá para solucionar os problemas dos clientes”.

Já Moro fala no comunicado que está “ansioso” para “contribuir para o legado da empresa de impulsionar a mudança e ajudar clientes a resolver desafios atuais e antecipar os futuros” e que “o modelo integrado da A&M e o grupo de líderes com prévia atuação em funções governamentais e regulatórias reflete minha própria experiência e cria uma base sólida para fornecer soluções em todo Brasil, América do Sul e outros países”.

O ex-juiz da Lava Jato ficou conhecido nacionalmente por sua forte atuação jurídica durante toda a operação e, por isso, foi alçado à posição de ministro no governo de Jair Bolsonaro. No entanto, após uma suposta interferência do mandatário nas nomeações da Polícia Federal, Moro deixou a função de ministro. 

Crédito: ANSA Brasil no InfoMoney – @internet 01/12/2020

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