Para o vice-presidente, o governo poderia ter feito orientações formais a Estados e municípios.
“Foi uma falha nossa. Nós poderíamos ter feito uma diretriz. Fizemos isso de forma informal, uma disseminação de melhores práticas, mas poderia ter abordado outros aspectos, como tipos de isolamento”, disse, destacando as medidas tomadas pelo governo para combater os efeitos econômicos da crise do coronavírus.
“Dentro deste mundo que estamos vivendo, do tribalismo excessivo, houve uma paixonite política em cima disso. Desde os aspectos mais simples: é isolamento total, é vertical, é hidroxicloroquina, não é hidroxicloroquina, é vacina da China, não é vacina da China. Algo totalmente desproporcional, ineficaz e prejudicial às necessidades que o país tinha de como combater a pandemia”, reconheceu.
O vice-presidente negou que teria restrições a ser imunizado com qualquer uma das vacinas em estudo no Brasil, desde que certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Eu tomo qualquer vacina desde que seja certificada pela Anvisa”, garantiu.
Em outubro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a anunciar, acompanhado de governadores, a compra da potencial vacina da Sinovac contra a Covid-19. Mas a decisão foi desautorizada por Bolsonaro no dia seguinte.
Crédito: Maria Carolina Marcello/