O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira (10) que assinou um memorando de entendimento junto ao laboratório farmacêutico Pfizer, que vai garantir ao Brasil 70 milhões de doses da vacina em 2021.
Em coletiva à imprensa, Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, ressaltou que, existindo a possibilidade de uso emergencial do medicamento no país e disponibilidade de fornecimento da Pfizer, a vacina pode começar a ser aplicada em 2020.
Além da questão do memorando, Franco também explicou que até o momento o governo não tinha comprado nenhuma vacina e disse que o acordo da Fiocruz com a AstraZeneca era de encomenda tecnológica.
“Importante deixar claro que o acordo firmado com a AstraZeneca foi um contrato de encomenda tecnológica baseado na legislação brasileira, não é uma compra de vacina,” afirmou Franco.
Crédito: CNN Brasil – @internet 11/12/2020
Agência dos EUA recomenda uso emergencial de vacina da Pfizer contra Covid-19
Um comitê de especialistas da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, em inglês), órgão regulador equivalente à Anvisa, aprovou nesta quinta-feira (10) o uso emergencial no país da vacina contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech.
Foram 17 votos a favor, quatro votos contra e uma abstenção. A votação ocorreu pelo painel de especialistas independentes do FDA, que tiveram de responder à seguinte pergunta: “A vacina é eficaz e segura para pessoas de 16 anos ou mais?”.
O voto do painel de especialistas não significa que a vacina será autorizada imediatamente. O FDA irá agora decidir se aceita ou não a recomendação, mas já sinalizou que deve dar sinal verde ao imunizante.
Houve muito discussão sobre a faixa que vai dos 16 aos 18 anos, sobre as quais a Pfizer não teria números suficientes para comprovar a eficácia. Os especialistas, no entanto, concluíram que seria mais prudente autorizar, deixando claro que os menores de idade autorizados a tomar precisarão da permissão dos pais para serem vacinados.
A Pfizer seguirá com os trabalhos de pesquisa. A empresa já sustenta que seu imunizante é eficaz e seguro a partir dos 12 anos e prosseguirá com pesquisas sobre eficácia em crianças de 5 a 11 anos de idade.
Na terça-feira (8), um comitê consultivo da FDA já havia divulgado um documento com dados sobre o imunizante sem levantar novos questionamentos sobre sua segurança ou eficácia.
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