O Futuro é público: Pela propriedade pública dos serviços públicos

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A onda neoliberal e privatista, que voltou com força no Brasil a partir de 2016 e se intensificou no atual mandato presidencial, é um fenômeno global.   

Mas o seu enfrentamento, enquanto requer uma visão do que acontece ao redor do mundo, deve se dar nos diversos níveis de Governo: Central, Estadual e Municipal.   

Assim como na esfera dos governos nacionais, também no nível dos governos locais é preciso enfrentar a onda de privatização e desmonte do Estado e de seus instrumentos de políticas públicas.   

O estudo “O Futuro é Público”, elaborado por um conjunto de pesquisadores reunidos pelo Transnational Institute e apoiado por um expressivo número de entidades sindicais, da sociedade civil e de pesquisa em vários países, e que ora temos a satisfação de publicar no Brasil, é um alento nesse momento, ao demonstrar que um outro mundo é possível, e que a onda privatista pode ser contida e, mesmo, vencida.     

A propriedade pública é um caminho para assegurar a prestação de serviços públicos, garantir ganhos sociais, promover a inclusão e assegurar políticas públicas aos cidadãos de forma eficaz, eficiente, efetiva e, sobretudo, democrática.     

Essa é grande lição apreendida a partir do estudo “O Futuro é Público”, que vem à luz em sua segunda edição, ampliada, num momento crítico para o Brasil e o Mundo.   

Os exemplos ali coletados podem não apenas nos servir de inspiração e estímulo, mas também como orientação para os meios de virar o jogo e obter o indispensável apoio dos cidadãos, que são os maiores interessados em seus benefícios.

Ao apresentarmos a presente edição, traduzida e acrescida de um adendo sobre o Estado Pós-pandemia e as empresas públicas no Brasil, esperamos contribuir para que o acesso a esse estudo e sua disseminação nos países de Língua Portuguesa nos permita contribuir para esse esforço global e para o resgate da propriedade pública, no interesse maior dos
cidadãos, da redução das desigualdades e na busca do desenvolvimento social e conômico.
Brasília, novembro de 2020   

Maria Rita Serrano – COMITÊ NACIONAL EM DEFESA DAS EMPRESAS PÚBLICAS
Sérgio Takemoto – FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DO PESSOAL DA CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL- FENAE

íntegra do caderno O fututo é público >>> futuro_publico_propriedade_publica

Crédito: Agência DIAP -@internet 22/12/2020

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