A expectativa do setor é de que as doses estejam disponíveis no mercado nacional já em março de 2021, num cenário otimista.
O presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa, informou que já foi assinado um memorando de intenção entre a associação e o laboratório, na qual foi manifestado o interesse na compra das vacinas.
Nesta segunda-feira(04), representantes da associação das clínicas particulares viajam para a Índia, onde visitam o laboratório, para conhecer a capacidade de produção e seguir com as tratativas da compra.
A empresa indiana já realizou procedimentos junto à Anvisa para submissão contínua dos resultados da vacina, etapa necessária para o registro no Brasil.
A vacina Covaxin, desenvolvida pela empresa indiana Bharat Biotech, obteve, nesse sábado (2), recomendação para seu uso emergencial na Índia pelas autoridades de saúde do país.
A vacina, administrada em duas doses com intervalo de duas semanas entre elas, induziu um anticorpo neutralizante, provocando uma resposta imune e levando a resultados eficazes em todos os grupos de controle, sem eventos adversos graves relacionados à vacina.
Na última fase antes da liberação para uso emergencial, ela foi aplicada em 26 mil voluntários em 22 localidades da Índia.
A Bharat Biotech se comprometeu em fornecer 100 milhões de doses para o governo indiano, das 300 milhões que tem de capacidade produtiva.
A fábrica afirma que já tem prontas 10 milhões de doses para a aplicação em uso emergencial.
O presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa, não soube informar quanto deve custar a dose na rede particular brasileira.
A tecnologia usada nesta vacina permite armazenagem em temperaturas entre 2°C e 8°C. A projeção é de que sua validade contra a Covid-19 seja de 24 meses.
A ABCVAC tem 200 associadas que, segundo a entidade, representam 70% do mercado privado nacional.
Crédito: CNN Brasil – @internet 04/01/2021